terça-feira, 29 de setembro de 2009

Mensagens Egocêntricas e Individualistas – anti-Reino



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Tenho um amigo inteligente que questiona o fato da Terra, assim como acontece com outros planetas, dentro do chamado sistema solar, transitar ao redor do Sol. Na verdade iniciou-se uma conversação com questionamentos que, para serem chamados de científicos, precisariam de muito mais do que “por quês”. O tal amigo achava injusto – sem querer tão pouco enveredar pelos questionamentos acerca de justiça... E, mesmo que não aceitemos ou acreditemos, a Terra gira ao redor do Sol, desde que Galileu Galilei observou no século XVII e precisou desistir da ideia para não perder a cabeça.

Tenho uma percepção curiosa sempre que passo pela Serra Grajaú-Jacarepaguá à noite (e faço isso muitas vezes na semana – apesar de protestos e preocupação de minha esposa): são milhares de luzes, representando casas e apartamentos onde três, quatro ou mais pessoas vivem e que isso é apenas um pedaço de um bairro, da pequena cidade do Rio de Janeiro, em um Estado que ainda que lindo, é pequeno. A percepção? Como podem tantas pessoas, com todas as suas histórias, e problemas, serem cuidadas por um Único ser que as conhece, ajuda, ama e cuida e tudo isso ao mesmo tempo? E este ser é maior do que o Sol – que por sua vez é bem pequeno se comparado aos inúmeros outros astros do Universo!

Afinal de contas, onde queremos chegar? Creio que podemos considerar as pessoas, e aí incluo o meu amigo inteligente, como a Terra e o Deus Altíssimo como o Sol nesta nossa reflexão. O problema da reflexão nada científica se assemelha a ideia de que Deus está sempre ao meu dispor, que Ele deseja realizar os meus sonhos e tratar diretamente de minhas lutas. A questão é que eu amo muito a mim mesmo.

E o que há de errado nisso? O problema é maior do que imaginamos, porque o que se apresenta é uma mentalidade que se estabelece de maneira sorrateira. Podemos chamá-la de pós-modernidade, anteriormente de antropocentrismo – centrado no homem, mas que eu definiria melhor como egocentrismo. E mais ainda, como individualista, de maneira tal como nunca se viu antes. É o cumprimento do amor de muitos se esfriando...

Não somos o centro do universo. Nossos cônjuges não existem para nos fazer felizes. Não temos que ser prósperos, saudáveis e honrados porque somos filhos do Rei. Precisamos viver em função do Rei. Sonhar os sonhos do Rei. Servir aos demais servos para agradar o Rei! Nos contentar com o que temos porque o Rei sabe que temos muito mais do que muitos outros.

Em Romanos, capítulo oito, versos 28 e 29, temos um texto que falam de que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus...” Não está sendo dito que coisas boas somente vão ocorrer aos que amam a Deus. Mas que tudo o que ocorrer, desde que eu ame a Deus, vai cooperar, colaborar para o meu bem. Talvez eu seja humilhado para que me torne mais humilde. E isso é para o meu bem. Talvez eu perca meu emprego e fique realmente sem grana para que a fé e confiança neste Deus, maior que o Sol, demonstre o Seu cuidado e a Sua suficiência.

Mas o que é amar a Deus? Na verdade, a resposta dos que amam a Deus tem relação direta com o cumprimento de um propósito, ou seja, sermos conformes, de conformidade, mesma forma(!) do Filho, o primogênito entre muitos irmãos. Este é o propósito eterno de Deus e aqueles que buscam cumpri-lo, demonstram seu amor por Ele. Inversão de conceitos pós-modernos. Eu existo para ser como Ele, para servir, para ter um amor indiscriminado, para cuidar dos pobres, para perdoar, para morrer, carregar a cruz e segui-Lo...

Essas coisas mudam a perspectiva de Terra e Sol, Deus e homem, servo e Rei.

Esvaziando os cofres da Indústria Religiosa






Hermes Fernandes

Por que despertamos o ódio de tanta gente quando expomos a Verdade em contraposição dos métodos e estratégias usadas pela igreja atual?

Basta um artigo sobre assuntos polêmicos como o G12, a Teologia da Prosperidade, a Quebra de Maldições, e outros, para que o ânimo de alguns que se dizem irmãos se altere.

Quando comentam em nossos artigos, em vez de exporem seus pensamentos com base nas Escrituras, preferem os ataques pessoais, tentando minar nossa credibilidade e pôr em xeque nossas motivações.

Por incrível que pareça, este não é um fenômeno recente. A igreja primitiva teve que lidar com as mesmas reações, ora por parte dos judeus, ora por parte dos gentios.

Um episódio que pode atestar o que estamos afirmando é o que lemos em Atos 19, e que nos mostra o efeito causado pela atuação do ministério de Paulo em Éfeso.

À medida que as pessoas iam se convertendo à Fé, elas abandonavam suas superstições e crendices. O texto diz que “muitos dos que tinham praticado artes mágicas trouxeram os seus livros, e os queimaram na presença de todos” (v.19). Até aí, tudo bem. Cada um faz o que quer com o que é seu. Quer rasgar, queimar, quebrar, dar fim, o problema é dele. Mas alguém que assistia resolveu calcular o prejuízo. “Feita a conta do seu preço, acharam que montava a cinqüenta mil moedas de prata”. Uau! Se Judas traiu Jesus por trinta moedas de prata, e isso já era uma quanta considerável, imagine o que representava uma quantia tão vultuosa: cinqüenta mil moedas de prata!

Pra se ter uma idéia do montante, as trinta moedas recebidas por Judas foram suficientes para adquirir um campo. Isso significa que as 50 mil moedas de prata daria pra comprar cerca de 1666 campos!

Tudo isso em livros. O mercado editorial de Éfeso entrou em colapso. Aquelas pessoas que dispuseram seus livros para a fogueira, jamais voltariam a consumir tal literatura.

Devemos estar cientes que a pregação do genuíno Evangelho sempre fere interesses. Alguém vai ter que arcar com o prejuízo.

Não bastasse a quebra do mercado editorial, sobrou também para a indústria religiosa.

O texto diz que “por esse tempo houve um não pequeno alvoroço acerca do Caminho. Certo ourives, por nome Demétrio, que fazia de prata miniaturas do templo de Diana, dava não pouco lucro aos artífices. Ele os ajuntou, bem como os oficiais de obras semelhantes, e disse: Senhores, vós bem sabeis que desta indústria vem a nossa prosperidade. E bem vedes e ouvis que não só em Éfeso, mas até quase em toda a Ásia, este Paulo tem convencido e afastado uma grande multidão, dizendo que não são deuses os que se fazem com as mãos. Não somente há perigo de que a nossa profissão caia em descrédito, mas também que o próprio templo da grande deusa Diana seja estimado em nada, vindo a ser destruída a majestade daquela que toda a Ásia e o mundo veneram” (At.19:23-27).

Em outras palavras, a mensagem pregada por Paulo doía no bolso e ainda maculava a reputação deles, colocando-os em descrédito perante a opinião popular.

Portanto era uma questão que envolvia dinheiro e reputação, avareza e vaidade. Para disfarçar, eles alegavam que Diana, sua deusa, estava sendo ultrajada, dando assim um ar de piedade religiosa às suas reivindicações.

Foi o suficiente para que houvesse uma manifestação popular. – Grande é Diana dos Efésios! Bradava a turba.

No fundo, no fundo, o que os incomodava não era o culto à deusa. Se o templo de Diana fosse reputado em nada, o que fariam os que viviam da venda de miniaturas dele? Imagine se convencêssemos as pessoas que a Arca da Aliança (tão em voga no meio evangélico hoje em dia) não passava de uma figura de Cristo, e que já não serve pra nada. O que fariam os pastores que distribuem miniaturas da Arca por uma oferta módica de 100 reais?

O que seria daquela cidade se o culto a Diana foi exterminado? E os milhares de romeiros que vinham de todas as partes do mundo para ver de perto da imagem que, segundo o dogma, havia caído de Júpiter?

A pregação do Evangelho causou tamanho impacto que bagunçou o coreto daquela sociedade. Todos os esquemas foram desarmados. Era como se a correia dentada do motor que a mantinha em movimento se arrebentasse. De repente, todas as engrenagens pararam.

Alguma providência tinha que ser tomada!

Tomaram dois dos companheiros de Paulo e os levaram ao teatro para apresentá-los à turba enfurecida. Paulo quis se apresentar, mas foi dissuadido por algumas autoridades que lhe eram simpáticas.

No meio do tumulto, “uns clamavam de uma maneira, outros de outra, porque o ajuntamento era confuso. A maioria não sabia por que se tinha reunido”(v.32). Eis o retrato fiel de um povo “Maria-vai-com-as-outras”, que só serve de massa de manobra nas mãos dos poderosos.

A maioria sequer sabia o que estava acontecendo. Mas não hesitavam em unir suas vozes aos demais em protesto gratuito e desprovido de sentido.

Quando Alexandre se apresentou diante do povo, acenando com a mão como quem queria apresentar uma defesa, “todos unanimemente levantaram a voz, clamando por quase duas horas: Grande é a Diana dos Efésios!” (v.34). Repare nisso: Diana era considerada deusa em todo o império romano. Mas em Éfeso, seu culto tomou um vulto inédito. Ela não era apenas “Diana”, e sim “Diana dos Efésios”. Algo parecido com o apego que muita gente tem à sua denominação. Cristo deixa de ser Cristo, para ser o “Cristo dos Batistas”, o “Cristo dos Presbiterianos”, o “Cristo dos Pentecostais”, o "Cristo dos Católicos", e assim por diante.

Finalmente, o escrivão da cidade (provavelmente um figurão da sociedade efésia), conseguiu apaziguar a multidão, dizendo: “Efésios, quem é que não sabe que a cidade dos efésios é a guardadora do templo da grande deusa Diana, e da imagem que caiu de Júpiter? Ora, não podendo isto ser contraditado, convém que vos aquieteis e nada façais precipitadamente” (vv.35-36).

Para tentar controlar o manifesto, o tal escrivão apelou ao dogma religioso.

Dogma é aquilo que não se pode contestar. É tabu. Está acima do bem e do mal. Por isso, não se discute. É isso e tá acabado.

A igreja evangélica também tem seus dogmas. Ninguém se dá o trabalho bereiano de averiguar se o que está sendo pregado bate ou não com as Escrituras.

Se o líder falou, está dito. E se alguém se atreve a questionar, é logo taxado de herege, e acusado de estar tocando no ungido do Senhor.

Alguém viu quando a estátua caiu de Júpiter? De onde provinha tal certeza? Quem anunciou o fato? Provavelmente foram os sacerdotes do templo de Júpiter, que queriam atrair o público de volta ao templo a qualquer custo.

Há uma indústria religiosa que se alimenta de mentiras, de dogmas inquestionáveis, e de superstições baratas. É esta indústria que corre o risco de quebrar se a verdade do Evangelho for anunciada, e suas mentiras desmascaradas.

Os fiéis não passam de papagaios de pirata, repetindo o que ouvem sem ao menos refletir.

Se dissermos que não há mais maldição a ser quebrada, o que será daqueles cuja prosperidade advém desta mentira? Como poderão cobrar para que as pessoas participem de um Encontro num sítio, a fim de que vejam a Deus cara a cara, e assim, sejam libertas de suas maldições?

Veja: compromissos são feitos em cima desses argumentos chulos. A prestação da propriedade adquirida pela igreja. O programa de rádio. O material de propaganda. O salário do pastor. Tudo isso tem que ser garantido pelo esquema montado. É um ciclo retro-alimentado. Se alguém chega pregando algo que contrarie o esquema, é logo taxado de herege, falso profeta, etc., pois interrompe o ciclo, produzindo um colapso na estrutura.

É isto que o Evangelho faz! Todas as estruturas injustas entram em colapso, para que um novo sistema, com engrenagens justas, se erga, tendo como centro o Trono da Graça de Deus.

Acorde, povo de Deus! Voltemos para as Escrituras! Abandonemos a mentira, o argumento falso, o estelionato, e voltemos à prática do primeiro amor. Caso contrário, Deus nos julgará, e reduzirá nossa indústria religiosa (que chamamos carinhosamente de “igreja”) aos escombros.

Não ficará pedra sobre pedra!

Fonte: Blog do Autor

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A Teologia da Prosperidade, catolicismo medieval português, os evangélicos brasileiros e o trabalho



Renato Vargens

O catolicismo vivenciado por Portugal foi o pior tipo de catolicismo existente. Os portugueses do século XIX eram extremamente religiosos, místicos, e absolutamente avessos ao desenvolvimento da ciência. Um exemplo claro disso se deu quando Dom José, herdeiro do trono português contraiu varíola. Sua mãe, D. Maria I, por motivos religiosos proibiu com que o rapaz recebesse a vacina que poderia livrá-lo da morte. A crença popular era de que não cabia a ciência interferir no processo de vida e morte de quem quer que seja. Para piorar a situação, Portugal foi o ultimo país europeu a abolir a inquisição. Além disto, numa época de grandes descobertas, os patrícios não produziram um cientista e intelectual sequer. Sem sombra de dúvidas, dentre as nações européias, Portugal foi o mais decadente e o mais avesso à modernização dos costumes e das idéias.

A riqueza portuguesa não era resultado do trabalho e sim do dinheiro fácil extirpado das colônias. Além disso, numa época em que a revolução industrial começava a redefinir as relações e o futuro das nações, os portugueses ainda estavam presos ao sistema extrativista o qual tinha construído sua efêmera prosperidade. Junta-se a isso, que o conceito reinante de prosperidade estava relacionado a ausência do trabalho, até porque, para os portugueses radicados no Brasil, trabalhar era função exclusiva dos escravos, cujo comportamento deveria ser absolutamente diferente dos fidalgos. Entrelinhas, a idéia que se dava é que a prosperidade não era conseqüência direta do trabalho do individuo e sim da exploração do sacrifício alheio, o que indiretamente ocasionava à população a idéia de que sem ter bons padrinhos ou ter nascido em berço de ouro, dificilmente se experimentaria prosperidade financeira. Além disso a crença mística de que os santos católicos intervinham nos dramas humanos corroborava com a concepção de que os cidadãos brasileiros deveriam esperar dos céus as suas riquezas.

Ouso afirmar que a Teologia da Prosperidade encontrou na cultura brasileira o campo ideal para o desenvolvimento de suas doutrinas, até porque, para os adeptos de tal filosofia a prosperidade não se dá exclusivamente pelo trabalho, mas sim pela intervenção milagrosa de Deus mediante decretos e determinismos humanos.

Tenho a impressão que o inconsciente coletivo nacional está pautado na idéia de que se é possível ser rico sem trabalhar. Talvez seja esta uma das razões para termos tantas loterias e raspadinhas espalhadas por este país. Sem sombra de dúvidas afirmo que os cidadãos tupiniquins almejam por prosperar, no entanto, para estes, esta prosperidade não pode em hipótese alguma relacionar-se com o trabalho, até porque, é muito mais fácil e rápido usar de subterfúgios mágicos com vistas ao enriquecimento, do que passar anos a fio dedicando-se ao batente.

Calvino acreditava que o homem possuía a responsabilidade de cumprir a sua vocação através do trabalho. Na visão de Calvino, não existe lugar para ociosidade em nossas agendas. E ao afirmar isto, o reformador francês, não estava a nos dizer de que homem deva ser um ativista, ou até mesmo um tipo de workaholic. Na verdade, Calvino acreditava que a prosperidade era possível desde que fosse consequência direta do trabalho.

Acredito profundamente que se quisermos construir um país decente e sério, necessitamos romper com alguns paradigmas que nos cercam. Nações bem sucedidas são aquelas que se empenham na construção de valores e conceitos como honestidade, equidade, ética e retidão.

Infelizmente no país do jeitinho, o trabalho nem sempre é visto com bons olhos, até porque na perspectiva tupiniquim, trabalho foi feito para gente miserável e desqualificada que precisa sobreviver.

O tempo de mudarmos nossos conceitos e valores é esse, semeando no coração brasileiro a idéia de que o trabalho é reflexo de uma grande bênção divina, a qual deve ser valorizado e dignificado.

Pense nisso!

Fonte: Blog do Autor

PREGAR O "TER" NÃO É EVANGELIZAR


Por Emanuel Moura

Há uma confusão generalizada sobre o poder do evangelho que há muito tempo encontrou seu espaço no rádio, na TV e em inúmeros artigos publicados em jornais, revistas e disponíveis na Internet. Defino como confusão, porque há um número exacerbado de pretensos arautos do evangelho dizendo que fé, salvação, perdão, prosperidade, amor, felicidade etc, tudo isso depende única e exclusivamente do quanto se tem na conta bancária e do quanto se dá para a igreja (e sempre aquela igreja que o ‘santo’ está propagando).

Isso confunde a quem ouve, mas na verdade, aqueles que divulgam este pseudo-evangelho não tem confusão nenhuma na cabeça. Sabem bem o que querem. O objetivo maior é encher os próprios bolsos às custas da falta de conhecimento do bom, doce, puro e verdadeiro evangelho.
Essa gente investe um tempo demasiado dizendo que, para provar que Deus está na vida de alguém, é preciso estar em condições de comprar o carro do ano, ter uma casa no campo e outra na praia, ocupar apenas as funções de presidente, chefe, diretor ou ser o dono do próprio negócio.

Se essas coisas acontecem, aí, sim, existe felicidade e se tem comunhão com Deus. Ora, se isso fosse verdade, quem anda de ônibus, paga aluguel e trabalha em funções menos são infelizes e o Todo-Poderoso se esqueceu deles? Engraçado é que muitos dos que defendem isso são pessoas que ostentam seus carros de luxo, casas de alto padrão, roupas, relógios, jóias de grifes internacionais. Tudo vem explicado: ‘Sou abençoado. Por isso tenho tudo isso’. E completam: ‘Para você ser assim, doe com alegria, para mim!’.

Esse é o tipo de raciocínio que envergonha quem ainda tem vergonha para sentir. O evangelho verdadeiro, a evangelização que pensa no que o homem é e não no que o homem tem, anuncia o que disse Jesus Cristo: “Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33).

A aquisição de bens e riquezas é consequência natural de quem não tem medo de trabalho e sabe poupar. A possibilidade de somar bens tem uma dinâmica diferente na visão teológica. O próprio Cristo ensinou que quanto mais se dá, mais se tem. Deus, em sua bondade, se encarrega de dar prosperidade material e, sobretudo, espiritual.

Contudo, o importante não é o quanto se tem, mas o quanto se vive a prática do amor que é o elo da perfeição. Portanto, o que realmente importa é ‘ser’ e, não, ‘ter’.

Fonte: Louvores a Cristo

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Razões porque a Igreja Universal do Reino de Deus não pode ser considerada evangélica.


Por Renato Vargens















Tenho absoluta certeza que se o reformador alemão Martinho Lutero fosse vivo estaria na linha de frente contra os ensinamentos espúrios da Igreja Universal do Reino de Deus. Isto afirmo baseado no fato de que tudo aquilo que os reformadores lutaram como, superstição, misticismo, idolatria, venda das indulgências, autoritarismo papal, está indubitavelmente enraizado na igreja “macediana” .

Acredito piamente que o Catolicismo Romano do século XVI possui similaridades interessantíssimas com a Universal do Reino de Deus, até porque, ambos fundamentam suas doutrinas e comportamentos em três pilares, as Escrituras Sagradas, a tradição e autoridade apostólica papal. Na verdade, tanto católicos como os seguidores de Edir Macedo não consideram na prática a Bíblia como única e exclusiva regra de fé. Isto porque, para ambos os movimentos, a tradição bem como a experiência adquirida com o sagrado, possuem um enorme peso na consolidação de suas doutrinas. Junta-se a isso, o fato de que as duas correntes possuem em suas estruturas eclesiásticas lideres papais, cuja autoridade apostólica é inquestionável. Além disso, ambos mercantilizam a fé, comercializando as benesses divinas, oferecendo aos fiéis objetos sagrados que possuem em si poder suficiente para operar milagres.

Quanto à práxis litúrgica os “macedianos” faze-nos por um momento pensar que regressamos aos tenebrosos dias da idade média, onde como no século XVI, a manipulação religiosa se faz presente mediante bispos e pastores que em nome de Deus estabelecem doutrinas que se contrapõem a Palavra revelada do Senhor.

Tanto o Catolicismo Romano como o evangelho pregado pela IURD entendem que as bênçãos de Deus não são frutos de sua maravilhosa graça, mais sim, conseqüência direta de uma relação baseada na troca ou no toma-lá-dá-cá. Neste contexto, tudo é feito em nome de Deus e para se conseguir a benção é absolutamente necessário pagar e pagar alto! Nesta perspectiva tudo se vende, desde o sal grosso até pequenos frascos contendo água do Rio Jordão.

Por favor, responda sinceramente: Qual a diferença da oferta extorquida do povo sofrido nos dias atuais pra venda das indulgências da idade média? Qual a diferença dos utensílios vendidos no século XVI, para os que comercializados em nos templos da IURD?

Caro leitor, isto posto afirmo que a Igreja Universal do Reino de Deus não é uma Igreja protestante ou evangélica. A sua teologia é sincrética, antropocêntrica e demoníaca. Além disso, ela não possui nenhuma relação teológica ou confessional com as expressões da Reforma, antes pelo contrário, seus ensinamentos contrapõem-se as doutrinas da ortodoxia evangélica. Afirmo também que a IURD constitui-se em uma seita e que de forma cruel tem disseminado um evangelho absolutamente diferente do Evangelho da Bíblia.

Pense nisso!

Renato Vargens

domingo, 13 de setembro de 2009

Pastor Ciro Zibordi acerta na profecia sobre 999 e avião é sequestrado por seguidor boliviano de Morris Cerrullo!





Receeebaaaaaa!

Bem que o Pastor Ciro Zibordi previu! Em seu artigo sobre a data 09/09/09 e o pandin ciço gringo, Morris Cerrulo, o nosso amigo do blog comparsa (o Pastor Ciro, não o Ceroullas, pelamordegizuz!), brincou com a data e suas eventuais repercussões e entendimentos por parte dos chamados "gospel mandigueiros".

Foi o que bastou! Um pastor "pancada" Boliviano, dado a uma numerologia gospel (influência do Cerrullo) transformou o artigo em profetada!

Armado de uma briba da prosperidade e do celular do Malafaia (que o pastor Silas Figueira não tem, diga-se) partiu para o aeroporto e sequestrou um avião que pretendia levar para a ExpoCristã em São Paulo...

Ahnnn!??? Foi isto não? Confira a seguir.

Mas por hora, eu digo que estarei de olho no [BLOG DO CIRO] e, da próxima vez, jogo no bicho! Risos. Que teclado ungido! Ah! Se o Morris Cerrullo sabe disto! Vai temer o concorrente! Risos.


Pastor boliviano diz ter sequestrado avião no México motivado por data 9/9/9

Do UOL Notícias

"Inspiração divina" (visagem, risos) foi o motivo apresentado por um religioso boliviano detido após sequestrar nesta quarta-feira, no México, um avião civil com mais de 100 pessoas a bordo, informou o secretário de Segurança Pública mexicano, Genaro García Luna.


O detido foi identificado como "Josmar Flores Pereira, nascido em 21 de maio de 1965 em Santa Cruz, Bolívia", onde já esteve preso, segundo o secretário mexicano.

"Ele vive no México há 17 anos e é viciado em drogas e álcool", acrescentou Luna. (Ex! Hereges! Pois, afinal, é um ungido!)

O acusado, que trazia consigo uma bíblia (Não falei! A do Malaveia!), disse às autoridades que teve "uma revelação", em pleno voo, de que o México estaria diante de um perigo iminente, como um "terremoto" (Ou uma cruzada do Cerroullas, uma marcha da bispa perua, coisa assim). O perigo, segundo o religioso, estaria indicado na data de hoje: 9/9/9, que ele interpretou como o número 6-6-6 de ponta-cabeça, uma cifra considerada satânica. (Vai vendo...)

Os pedidos do sequestrador foram "sobrevoar o aeroporto sete vezes (Bem que desconfiei do envolvimento do Marquito no caso!) e uma conversa com o presidente Felipe Calderón", explicou o secretário. A bomba da qual o religioso alegava dispor era um artefato falso. (Igual a unção do Malaveia...)

Quando ameaçava a tripulação, o homem dizia que os sequestradores eram três: "ele, Deus e o Espírito Santo". (Excomungado!)

A respeito das outras pessoas que foram detidas na operação da polícia federal, Luna explicou que foram seguidos "procedimentos de segurança" para evitar que eventuais cúmplices do sequestrador se infiltrassem entre os passageiros. (Neste momento é que se desconfia do envolvimento de outros apóstolos alados... mas deixa pra lá...)

O secretário também informou que o piloto do avião e uma controladora aérea foram responsáveis pela negociação com o sequestrador e posterior libertação dos passageiros.

Pereira tem um site na internet, pelo qual vende DVDs (Não tô dizendo!) e onde se declara "um evangelista internacional, com um testemunho impactante de como Deus o recuperou" da cocaína e do álcool. (Atração inédita...)

* Marco Ugarte/AP

O religioso é acusado de ter tentado sequestrar um avião civil com mais de 100 passageiros (avião pequeno, menor do que o do BarroVéio que carrega umas doze células e mais 7 paitóstolos, com folga.) que ia de Cancún para a Cidade do México. Ao chegar no aeroporto da capital, policiais federais cercaram a aeronave e acompanharam a saída dos passageiros. Em seguida, invadiram o avião e detiveram pelo menos cinco pessoas.

"Foi muito difícil, mas o piloto pedia que permanecêssemos calmos", disse uma passageira após deixar o avião, segundo a rede de televisão CNN. No entanto, outras pessoas que estavam no avião relataram que o voo foi calmo e sequer perceberam o sequestro. (Sequestrador muito sorrateiro... Ninguem sabia do evento. Nada de ruim se passou, por isto brinquei, viu gente? O homem fez menos estrago que o Pastor Ryu dando unção... )

No aeroporto da Cidade do México, as operações foram suspensas e o avião foi isolado por agentes de segurança. Voos destinados a este local foram transferidos a outros aeroportos.

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Via Genizah

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A HISTÓRIA OCULTA DO MUNDO: A PEDOFILIA DO HAMAS
















As fotos do casamento relatam o resto desta história sórdida. Um evento de gala ocorreu em Gaza. O Hamas foi o patrocinador de um casamento em massa para 450 casais. A maioria dos noivos estava na casa dos 25 aos 30 anos; a maioria das noivas tinham menos de dez anos.

Enquanto a imprensa exalta os "lutadores da liberdade do Hamas", os "rebeldes", ou então o PT e demais organizações de esquerda no Brasil dão apoio integral ao mesmo (conforme nota do secretário geral do partido, Valter Pomar durante a época do conflito), o mundo desconhece uma das histórias mais nojentas de abuso infantil, torturas e sodomização do mundo vinda do fundo dos esgotos de Gaza: os casamentos pedófilos do Hamas que envolvem até crianças de 4 anos. Tudo com a devida autorização da lei do islamismo radical.

A denúncia é do Phd Paul L. Williams e está publicada no blog thelastcrusade.org e é traduzida com exclusividade no Brasil pelo De Olho Na Mídia (ninguém mais na imprensa nacional pareceu se interessar pelo assunto).

Um evento de gala ocorreu em Gaza. O Hamas foi o patrocinador de um casamento em massa para 450 casais. A maioria dos noivos estava na casa dos 25 aos 30 anos; a maioria das noivas tinham menos de dez anos.

Grandes dignatários muçulmanos, incluindo Mahmud Zahar, um líder do Hamas foram pessoalmente cumprimentar os casais que fizeram parte desta cerimônia tão cuidadosamente planejada.

"Nós estamos felizes em dizer a América que vocês não podem nos negar alegria e felicidade", Zahar falou aos noivos, todos eles vestidos em ternos pretos idênticos e pertencentes ao vizinho campo de refugiados de Jabalia.

Cada noivo recebeu 500 dólares de presente do Hamas

As garotas na pré-puberdade, que estavam vestidas de branco e adornadas com maquiagem excessiva, receberam bouquets de noiva.

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"Nós estamos oferecendo este casamento como um presente para o nosso povo que segue firme diante do cerco e da guerra", discursou o homem forte do Hamas no local, Ibrahim Salaf.

O Centro Internacional Para Pesquisas Sobre Mulheres estima agora que existam 51 milhões de noivas infantis vivendo no planeta Terra e quase todas em países muçulmanos.

Quase 30% destas pequenas noivas apanham regularmente e são molestadas por seus maridos no Egito; mais de 26% sofrem abuso similar na Jordânia.

Todo ano, três milhões de garotas muçulmanas são submetidas a mutilações genitais, de acordo com a UNICEF. A prática ainda não foi proibida em muitos lugares da América.

A prática da pedofilia teria base e apoio do islã, pelo menos a sua leitura mais extrema e radical. O livro Sahih Bukhari (além do Corão, outra das fontes de grupos como o Hamas) em seu quinto capítulo traz que Aisha, uma das esposas de Maomé teria seis anos quando se casou com ele e as primeiras relações íntimas aos nove. O período de espera não teria sido por conta da pouca idade da menina, mas de uma doença que ela tinha na época. Em compensação, Maomé teria sido generoso com a menina: permitiu que ela levasse todos os seus brinquedos e bonecas para sua tenda.

Mais ainda: talvez o mais conhecido de todos os clérigos muçulmanos deste século, o Aiatóla Komeini, defendeu em discursos horripilantes a prática da pedofilia:

Um homem pode obter prazer sexual de uma criança tão jovem quanto um bebê. Entretanto, ele não pode penetrar; sodomizar a criança não tem problema. Se um homem penetrar e machucar a criança, então ele será responsável pelo seu sustento o resto da vida. A garota entretanto, não fica sendo contada entre suas quatro esposas permanentes. O homem não poderá também se casar com a irmã da garota... É melhor para uma garota casar neste período, quando ela vai começar a menstruar, para que isso ocorra na casa do seu marido e não na casa do seu pai. Todo pai que casar sua filha tão jovem terá assegurado um lugar permanente no céu.

Para finalizar, o vídeo abaixo traz informações sobre espancamentos realizados contra meninos no mundo muçulmano para "estudarem melhor" - que incluem açoitamentos - escravidão de menores e a venda de meninas de 8 anos ou até menos como noivas no Sudão e em outras países da região. Tudo, com carimbo do islã radical:

Esta é a história que a mídia não conta, que o mundo se cala e não quer ver, ou que não querem que você saiba. Mas agora você está ciente, não tem mais jeito! Vai ficar calado? Cobre os veículos de mídia, aja! Se você não fizer nada, ninguém poderá salvar estas vítimas inocentes do inferno do Hamas e similares.

Publicado por De Olho na Mídia com o título A História Oculta do Mundo: a pedofilia do Hamas -
Via Cristianismo Radical


Comentário Pr. Pereira: Quando vi não acreditei, pensei que fosse armação, mas depois que vi em diversos sites, não sei expressar o que sinto, um misto de indignação, revolta, tristeza. Desejo que Deus faça justiça a esta sociedade e seus líderes.