sábado, 18 de dezembro de 2010

Árvore do Conhecimento



A BÍBLIA
Bíblia
 contém 66
 livros escritos
 ao longo de 16 séculos,
 por cerca de 40 diferentes
 autores, nas mais diferentes
 condições e épocas. Ela é formada
 de dois testamentos: Antigo e Novo. O 
Antigo Testamento contém 39 livros assim
 classificados: Lei, História, Poesia e Profecia.
 O Novo Testamento contém 27 livros. Classificados
 em Biografia, História, Doutrina e Profecia. A Bíblia toda
 contém 1.189 capítulos, 929 no Antigo Testamento e 260 no Novo.
 A divisão da Bíblia em capítulos foi feita em 1250 d.c., por Hugo de 
Sanoto-Caro, abade dominicano e estudioso das escrituras. Estes capítulos 
estão divididos em 31.173 versículos, sendo que 23.214 estão no Antigo Testamento
 e 7.959 no novo. A divisão do Antigo Testamento em versículos  foi feita em 1.445  Pelo rabi 
Mardoqueu Natã, e a do  Novo Testamento em 1551 por Robert Stevens, um impressor de Paris.
Os 66 livros da Bíblia não se acham agrupados pela ordem cronológica, e sim de acordo com o assunto a 
que pertencem. Segundo a tradição, Jó é o livro mais antigo da Bíblia, tendo a sua autoria atribuída a Moisés. O maior
capítulo da Bíblia é o Salmo 119, e o menor, o Salmo 117. O maior  versículo: Ester 8:9;  o menor: Êxodo 20:13 (isto nas edições em
português, exceto na chamada
 “Tradução Brasileira”). Os 
livros de Ester e Cantares não
 contêm a palavra “Deus”. Há 
na Bíblia 8 mil vezes a Palavra
 “Senhor”. O capítulo  19  de 
2 Reis é  idêntico ao 37 de  
Isaías. O primeiro livro a ser 
impresso o mundo foi a Bíblia, 
isto ocorreu em 1452, Em  Mainz,
 Alemanha, por Guttemberg
. As Bíblias de Edição católica
-romana têm 73 livros,7 a mais 
que a Bíblia  usada pelos 
evangélicos. Estes livros são 
chamados “Apócrifos”, que 
significa: “Espúrios”. São eles: 
Tobias,Sabedoria de Salomão, 
  Eclesiástico, Baruque, 1 Maca-
beus, e 2 Macabeus e Judite. Sua
 aprovação pela igreja Romana de 
deu no Concílio de Trento em 1546.
 
 
A MULTIFORME SABEDORIA DE DEUS.
 
A Bíblia contém 66 livros escritos ao longo de 16 séculos, por cerca de 40 diferentes autores, nas mais diferentes condições e épocas. Ela é formada de dois testamentos: Antigo e Novo. O Antigo Testamento contém 39 livros assim classificados: Lei, História, Poesia e Profecia. O Novo Testamento contém 27 livros. Classificados em Biografia, História, Doutrina e Profecia. A Bíblia toda contém 1.189 capítulos, 929 no Antigo Testamento e 260 no Novo. A divisão da Bíblia em capítulos foi feita em 1250 d.c., por Hugo de Sanoto-Caro, abade dominicano e estudioso das escrituras. Estes capítulos estão divididos em 31.173 versículos, sendo que 23.214 estão no Antigo Testamento e 7.959 no novo. A divisão do Antigo Testamento em versículos  foi feita em 1.445  Pelo rabi Mardoqueu Natã, e a do  Novo Testamento em 1551 por Robert Stevens, um impressor de Paris. Os 66 livros da Bíblia não se acham agrupados pela ordem cronológica, e sim de acordo com o assunto a que pertencem. Segundo a  tradição, Jó é o livro mais antigo da Bíblia, tendo a sua autoria atribuída a Moisés. O maior capítulo da Bíblia é o Salmo 119, e o menor, o Salmo 117. O maior  versículo: Ester 8:9;  o menor: Êxodo 20:13 (isto nas edições em   português, exceto na chamada “Tradução Brasileira”). Os livros de Ester e Cantares não contêm a palavra “Deus”. Há na Bíblia 8 mil vezes a Palavra “Senhor”. O capítulo  19  de  2 Reis é  idêntico ao 37 de  Isaías. O primeiro livro a ser impresso o mundo foi a Bíblia, isto ocorreu em 1452, Em  Mainz, Alemanha, por Guttemberg. As Bíblias de Edição católica-romana têm 73 livros,7 a mais que a Bíblia  usada pelos evangélicos. Estes livros são chamados “Apócrifos”, que significa: “Espúrios”. São eles: Tobias,Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, 1 Macabeus, e 2 Macabeus e Judite. Sua aprovação pela igreja Romana de deu no Concílio de Trento em 1546.
                                                          

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Universidade Mackenzie: em defesa da liberdade de expressão religiosa


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A Universidade Presbiteriana Mackenzie vem recebendo ataques e críticas por um texto alegadamente “homofóbico” veiculado em seu site desde 2007. Nós, de várias denominações cristãs, vimos prestar solidariedade à instituição. Nós nos levantamos contra o uso indiscriminado do termo “homofobia”, que pretende aplicar-se tanto a assassinos, agressores e discriminadores de homossexuais quanto a líderes religiosos cristãos que, à luz da Escritura Sagrada, consideram a homossexualidade um pecado. Ora, nossa liberdade de consciência e de expressão não nos pode ser negada, nem confundida com violência. Consideramos que mencionar pecados para chamar os homens a um arrependimento voluntário é parte integrante do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. Nenhum discurso de ódio pode se calcar na pregação do amor e da graça de Deus.

Como cristãos, temos o mandato bíblico de oferecer o Evangelho da salvação a todas as pessoas. Jesus Cristo morreu para salvar e reconciliar o ser humano com Deus. Cremos, de acordo com as Escrituras, que “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). Somos pecadores, todos nós. Não existe uma divisão entre “pecadores” e “não-pecadores”. A Bíblia apresenta longas listas de pecado e informa que sem o perdão de Deus o homem está perdido e condenado. Sabemos que são pecado: “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, rivalidades, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias” (Gálatas 5.19). Em sua interpretação tradicional e histórica, as Escrituras judaico-cristãs tratam da conduta homossexual como um pecado, como demonstram os textos de Levítico 18.22, 1Coríntios 6.9-10, Romanos 1.18-32, entre outros. Se queremos o arrependimento e a conversão do perdido, precisamos nomear também esse pecado. Não desejamos mudança de comportamento por força de lei, mas sim, a conversão do coração. E a conversão do coração não passa por pressão externa, mas pela ação graciosa e persuasiva do Espírito Santo de Deus, que, como ensinou o Senhor Jesus Cristo, convence “do pecado, da justiça e do juízo” (João 16.8).

Queremos assim nos certificar de que a eventual aprovação de leis chamadas anti-homofobia não nos impedirá de estender esse convite livremente a todos, um convite que também pode ser recusado. Não somos a favor de nenhum tipo de lei que proíba a conduta homossexual; da mesma forma, somos contrários a qualquer lei que atente contra um princípio caro à sociedade brasileira: a liberdade de consciência. A Constituição Federal (artigo 5º) assegura que “todos são iguais perante a lei”, “estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença” e “estipula que ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política”. Também nos opomos a qualquer força exterior – intimidação, ameaças, agressões verbais e físicas – que vise à mudança de mentalidades. Não aceitamos que a criminalização da opinião seja um instrumento válido para transformações sociais, pois, além de inconstitucional, fomenta uma indesejável onda de autoritarismo, ferindo as bases da democracia. Assim como não buscamos reprimir a conduta homossexual por esses meios coercivos, não queremos que os mesmos meios sejam utilizados para que deixemos de pregar o que cremos. Queremos manter nossa liberdade de anunciar o arrependimento e o perdão de Deus publicamente. Queremos sustentar nosso direito de abrir instituições de ensino confessionais, que reflitam a cosmovisão cristã. Queremos garantir que a comunidade religiosa possa exprimir-se sobre todos os assuntos importantes para a sociedade.

Manifestamos, portanto, nosso total apoio ao pronunciamento da Igreja Presbiteriana do Brasil publicado no ano de 2007 e reproduzido parcialmente, também em 2007, no site da Universidade Presbiteriana Mackenzie, por seu chanceler, Reverendo Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes. Se ativistas homossexuais pretendem criminalizar a postura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, devem se preparar para confrontar igualmente a Igreja Presbiteriana do Brasil, as igrejas evangélicas de todo o país, a Igreja Católica Apostólica Romana, a Congregação Judaica do Brasil e, em última instância, censurar as próprias Escrituras judaico-cristãs. Indivíduos, grupos religiosos e instituições têm o direito garantido por lei de expressar sua confessionalidade e sua consciência sujeitas à Palavra de Deus. Postamo-nos firmemente para que essa liberdade não nos seja tirada.

Este manifesto é uma criação coletiva com vistas a representar o pensamento cristão brasileiro.

Para ampla divulgação.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Calem a boca, nordestinos!












Por José Barbosa Júnior

A eleição de Dilma Rousseff trouxe à tona, entre muitas outras coisas, o que há de pior no Brasil em relação aos preconceitos. Sejam eles religiosos, partidários, regionais, foram lançados à luz de maneira violenta, sádica e contraditória.

Já escrevi sobre os preconceitos religiosos em outros textos e a cada dia me envergonho mais do povo que se diz evangélico (do qual faço parte) e dos pilantras profissionais de púlpito, como Silas Malafaia, Renê Terra Nova e outros, que se venderam de forma absurda aos seus candidatos. E que fique bem claro: não os cito por terem apoiado o Serra... outros pastores se venderam vergonhosamente para apoiarem a candidata petista. A luta pelo poder ainda é a maior no meio do baixo-evangelicismo brasileiro.

Mas o que me motivou a escrever este texto foi a celeuma causada na internet, que extrapolou a rede mundial de computadores, pelas declarações da paulista, estudante de Direito, Mayara Petruso, alavancada por uma declaração no twitter: "Nordestino não é gente. Faça um favor a SP, mate um nordestino afogado!".

Infelizmente, Mayara não foi a única. Vários outros “brasileiros” também passaram a agredir os nordestinos, revoltados com o resultado final das eleições, que elegeu a primeira mulher presidentE ou presidentA (sim, fui corrigido por muitos e convencido pelos "amigos" Houaiss e Aurélio) do nosso país.

E fiquei a pensar nas verdades ditas por estes jovens, tão emocionados em suas declarações contra os nordestinos. Eles têm razão!

Os nordestinos devem ficar quietos! Cale a boca, povo do Nordeste!

Que coisas boas vocês têm pra oferecer ao resto do país?

Ou vocês pensam que são os bons só porque deram à literatura brasileira nomes como o do alagoano Graciliano Ramos, dos paraibanos José Lins do Rego e Ariano Suassuna, dos pernambucanos João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira, ou então dos cearenses José de Alencar e a maravilhosa Rachel de Queiroz?

Só porque o Maranhão nos deu Gonçalves Dias, Aluisio Azevedo, Arthur Azevedo, Ferreira Gullar, José Louzeiro e Josué Montello, e o Ceará nos presenteou com José de Alencar e Patativa do Assaré e a Bahia em seus encantos nos deu como herança Jorge Amado, vocês pensam que podem tudo?

Isso sem falar no humor brasileiro, de quem sugamos de vocês os talentos do genial Chico Anysio, do eterno trapalhão Renato Aragão, de Tom Cavalcante e até mesmo do palhaço Tiririca, que foi eleito o deputado federal mais votado pelos... pasmem... PAULISTAS!!!

E já que está na moda o cinema brasileiro, ainda poderia falar de atores como os cearenses José Wilker, Luiza Tomé, Milton Moraes e Emiliano Queiróz, o inesquecível Dirceu Borboleta, ou ainda do paraibano José Dumont ou de Marco Nanini, pernambucano.

Ah! E ainda os baianos Lázaro Ramos e Wagner Moura, que será eternizado pelo “carioca” Capitão Nascimento, de Tropa de Elite, 1 e 2.

Música? Não, vocês nordestinos não poderiam ter coisa boa a nos oferecer, povo analfabeto e sem cultura...

Ou pensam que teremos que aceitar vocês por causa da aterradora simplicidade e majestade de Luiz Gonzaga, o rei do baião? Ou das lindas canções de Nando Cordel e dos seus conterrâneos pernambucanos Alceu Valença, Dominguinhos, Geraldo Azevedo e Lenine? Isso sem falar nos paraibanos Zé e Elba Ramalho e do cearense Fagner...

E não poderia deixar de lembrar também da genial família Caymmi e suas melofias doces e baianas a embalar dias e noites repletas de poesia...

Ah! Nordestinos...

Além de tudo isso, vocês ainda resistiram à escravatura? E foi daí que nasceu o mais famoso quilombo, símbolo da resistência dos negros á força opressora do branco que sabe o que é melhor para o nosso país? Por que vocês foram nos dar Zumbi dos Palmares? Só para marcar mais um ponto na sofrida e linda história do seu povo?

Um conselho, pobres nordestinos. Vocês deveriam aprender conosco, povo civilizado do sul e sudeste do Brasil. Nós, sim, temos coisas boas a lhes ensinar.

Por que não aprendem conosco os batidões do funk carioca? Deveriam aprender e ver as suas meninas dançarem até o chão, sendo carinhosamente chamadas de “cachorras”. Além disso, deveriam aprender também muito da poesia estética e musical de Tati Quebra-Barraco, Latino e Kelly Key. Sim, porque melhor que a asa branca bater asas e voar, é ter festa no apê e rolar bundalelê!

Por que não aprendem do pagode gostoso de Netinho de Paula? E ainda poderiam levar suas meninas para “um dia de princesa” (se não apanharem no caminho)! Ou então o rock melódico e poético de Supla! Vocês adorariam!!!

Mas se não quiserem, podemos pedir ao pessoal aqui do lado, do Mato Grosso do Sul, que lhes exporte o sertanejo universitário... coisa da melhor qualidade!

Ah! E sem falar numa coisa que vocês tem que aprender conosco, povo civilizado, branco e intelectualizado: explorar bem o trabalho infantil! Vocês não sabem, mas na verdade não está em jogo se é ou não trabalho infantil (isso pouco vale pra justiça), o que importa mesmo é o QUANTO esse trabalho infantil vai render. Ou vocês não perceberam ainda que suas crianças não podem trabalhar nas plantações, nas roças, etc. porque isso as afasta da escola e é um trabalho horroroso e sujo, mas na verdade, é porque ganha pouco. Bom mesmo é a menina deixar de estudar pra ser modelo e sustentar os pais, ou ser atriz mirim ou cantora e ter a sua vida totalmente modificada, mesmo que não tenha estrutura psicológica pra isso... mas o que importa mesmo é que vão encher o bolso e nunca precisarão de Bolsa-família, daí, é fácil criticar quem precisa!

Minha mensagem então é essa: - Calem a boca, nordestinos!

Calem a boca, porque vocês não precisam se rebaixar e tentar responder a tantos absurdos de gente que não entende o que é, mesmo sendo abandonado por tantos anos pelo próprio país, vocês tirarem tanta beleza e poesia das mãos calejadas e das peles ressecadas de sol a sol.

Calem a boca, e deixem quem não tem nada pra dizer jogar suas palavras ao vento. Não deixem que isso os tire de sua posição majestosa na construção desse povo maravilhoso, de tantas cores, sotaques, religiões e gentes.

Calem a boca, porque a história desse país responderá por si mesma a importância e a contribuição que vocês nos legaram, seja na literatura, na música, nas artes cênicas ou em quaisquer situações em que a força do seu povo falou mais alto e fez valer a máxima do escritor: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte!”


Que o Deus de todos os povos, raças, tribos e nações, os abençoe, queridos irmãos nordestinos!


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Fonte: Crer e Pensar. Divulgação: Púlpito Cristão.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

As mentiras e a prisão das Testemunhas de Jeová


Você já viu alguém tocar a campanhia de sua casa, no domingo de manhã, bem na hora que você se levantou para ir ao banheiro e decidir que vai dormir mais porque a EBD da sua igreja é sem vida, e você então abre a janelinha da porta de entrada e diz: São eles!? Eu gosto de evangelizar as TJs com amor, não com sono, porque vira pesadelo. Sabe, eu considero o método de "evangelismo" dessa seita um dos mais ardilosos entre tantas outras. Sabe por quê? Porque eles jamais põem as cartas na mesa. Deveriam, com toda a honestidade, apresentar-se da seguinte forma:

- Bom dia! Tudo bem com você? Meu nome é Charles e o do meu companheiro é Russell. Estamos nesta manhã falando com seus vizinhos e é um prazer conhecê-lo. Gostaríamos muito  que o senhor se tornasse Testemunha de Jeová, porque nós somos um grupo com as seguintes crenças:
  • Só nós somos a única religião verdadeira e, por isso, se Jesus voltasse hoje, apenas 1 em cada 1.000 pessoas poderia ser salva.
  • Somos um povo que recusa doar sangue ou receber uma trnasfusão de sangue. Inclusive, se o senhor desejar armazenar seu próprio sangue para usar numa cirurgia 15 dias depois, não poderá fazê-lo.
  • Todavia, aceitamos remédios feitos com frações de sangue dos outros, mas nós mesmos não doamos sangue para ajudar a fabricar esses remédios para beneficiar outras vidas.
  • Agora, preste atenção nisso senhor: Nós somos a única religião no mundo que já mudou 314 vezes de ensinos, ou até mais, porque a Bíblia diz que a luz brilha para o justo mais e mais, até ser dia (Provérbios 4:18), assim, se mudamos de ensinos é porque a luz de Jeová está sobre nós, não sobre as outras religiões.
  • Outra coisa importantíssima sobre nós, senhor: Nossos filhos e nem nós comemoramos aniversários natalícios, natal e ano novo, e nem aceitamos presentes referentes a essas festividades, a menos que nos sejam dadas no dia seguinte. Assim, nem bolo de aniversário, ou ovo de páscoa, comemos no dia dessas celebrações, pois são coisas do diabo, de origem pagã. Todavia, usamos alianças de casamento e vestidos de noiva, cujas origens são pagãs também, mas perderam seu significado religioso.
  • Somos a única religião no mundo que já previu, por zelo e confiança na Bíblia, a volta de Jesus para 1914, 1925 e 1975, inclusive, na última vez, em 1975, alguns dos nossos tiveram tanta fé em Jesus que chegaram até a dizer: "Se Jesus não voltar em 1975, a Bíblia é mentirosa", e outros chegaram a vender seus bens, principalmente em 1974, para gastar seu dinheiro com a pregação de casa em casa nos últimos meses antes de Jesus voltar. Que zelo, não acha?
  • Somos também, de acordo com Mateus 24:45-47,  a única religião cujos líderes recebem de Jeová, através do Escravo Fiel e Discreto, conhecido como Corpo Governante,  o alimento que Ele nos dá, ou seja, alimento espiritual, na forma das páginas de nossas revistas, A Sentinela e Despertai! e outras publicações. Assim, ninguém de nós pode discordar dos ensinos de nosso querido Corpo Governante, composto hoje por 8 pessoas, pois se discordarmos deles, seremos expulsos da nossa Associação, e perdendo o contato com eles, segundo a revista A Sentinela de 1 de agosto de 1982, página 27, não avançaremos na estrada da vida, não importa quanto leiamos a Bíblia". 
  • Somos também a única religião no mundo que expulsa de verdade quem não segue a verdade direito, e quando expulsamos, (preste atenção senhor!!!!), ninguém de nós pode conversar com essa pessoa expulsa, nem dizer oi para ela, e se essa pessoa expulsa for nossa mãe, poderemos, se quisermos, conversar só o necessário com ela, conforme o Folheto chamado Ministério do Reino, de Agosto de 2002, página 4, parágrafo 13. 
  • Somos também a única religião a ter a melhor Tradução da Bíblia do Mundo!!! Sabe, dos 400 eruditos em grego e hebraico reconhecidos mundialmente, 20 elogiam a nossa Bíblia. Eu disse 20!, e todo eles pertencem às religiões falsas que nós sabemos que serão destruídas por Deus através de todos os políticos que fazem parte da ONU, que é a imagem da Besta do Apocalipse. 
  • Somos a única religião verdadeira no mundo, inclusive, que proíbe nossos irmãos de lerem livros das religiões falsas, mas graças a Jeová podemos usar os Dicionários e Cometários que esses 20 peritos em grego e hebraico lançaram, para provar que a nossa Bíblia é a melhor que existe!
  • Senhor, não que pretendamos cansá-lo, mas somos a religião verdadeira porque ensinamos nossos irmãos a não irem nas guerras, expulsando inclusive uma TJ que se tornar policial, porque policial serve ao diabo. Mas olha que Deus maravilhoso que adoramos: Deus permite que a gente, quando nossa casa está sendo assaltada, chame a polícia, ou seja, o servo do capeta para prender e se precisar até matar o bandido! É verdade! Não é maravilhoso servir a Jeová, que usa até os servos do capeta para prender ou matar quem rouba da gente?
  • Olha, estou tão empolgado em falar sobre a verdade. Permita-me apenas mais alguns minutinhos. Senhor, somos a única religião verdadeira porque anulamos nosso voto nas urnas, por não confiarmos nos governos humanos. Todos eles, conforme Daniel 2:44, serão destruídos, porque servem ao Diabo. Mas claro, o nosso Deus Jeová permite que, quando precisemos de uma ajuda dos políticos, para nos doar um terreno para construir um Salão do Reino, ou nos beneficiarmos de alguma emenda, então podemos pedir a ajuda desses servos do Diabo! Lindo, não acha?
  • E sobre o Tiro-de-Guerra, ou servir ao Exército, Marinha ou Aeronáutica? O senhor nem faz ideia do que pensamos! Quando nossos jovens vão se alistar, entramos com pedido de eximição à prestação do Serviço Militar, porque quem tem a reservista tem um documento do Diabo, pois significa que está alistado para guerrear se for necessário. Com isso, já aconteceu de muitos de nossos jovens perderem os direitos políticos, não poderem concorrer a vagas públicas, e perdem tudo isso por amor a Jeová. Mas nem tudo é tão ruim! Os nossos anciãos (pastores) que se tornaram TJs depois de seu alistamento militar não precisam entrar nas Juntas de Serviço Militar para cancelarem suas reservistas. Isso não é também maravilhoso?
  • Ah, lembrei de algo importante: Nós, TJs, acreditamos que 99,8% de nossos irmãos só seremos filhos de Deus daqui, no mínimo, mil anos, e isso se passarmos no teste final. Por enquanto, somos amigos de Jeová, não filhos. Mas não se desespere, senhor, pois dentre as quase 8 milhões de TJs no mundo, há umas 10 mil que são filhos de Deus, porém ainda não estão salvas, mas são junto com os 99,8% candidatas à salvação. E só esses 10 mil podem tomar do pão e do vinho, naquilo que o senhor chama de Ceia. O senhor nem imagina como fico emocionado de, uma vez por ano, estar nessa comemoração da morte de Jesus, e nunca ter tido a oportunidade de ver alguém tomando do veio e comendo do pão! Ah se Jeová me concedesse esse privilégio!
  • Ah senhor, queria tanto falar mais, mas o tempo não nos permite. Quando poderíamos estudar a Bíblia juntos?
Então, você sabe por que as TJs não falam isso na primeira visita? Porque são sinceramente enganadas a esconder sua hipocrisia, seu fundamentalismo e seu orgulho doutrinário. Isso é característico de quem faz lavagem cerebral. Eu sofri isso, na forma de doutrinamento. E sabe o que as TJs responderão diante do que escrevi acima? Que nós escondemos a verdade também, por não revelar de "cara" que há pastores ladrões, maçons, falsos profetas em nosso meio. Todavia, a Bíblia não ensina a ser assim, por isso nos atemos às verdades, não ao comportamento incorreto. E as TJs - Será que "de cara" falam no que creem e praticam? Graças a Deus fui liberto "disso", mas amo as TJs.


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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Deus entrou na Eleição: Matéria da Revista Época

Revista Época
Como o debate sobre Deus e o aborto interfere no segundo turno das eleições e pode inaugurar uma nova fase na política brasileira.

A religião não é um tema estranho às campanhas políticas no Brasil. A cada par de eleições, o assunto emerge da vida privada e chega aos debates eleitorais em favor de um ou outro candidato, contra ou a favor de determinado partido.

Em 1985, o então senador Fernando Henrique Cardoso perdeu uma eleição para prefeito de São Paulo depois de um debate na televisão em que não respondeu com clareza quando lhe perguntaram se acreditava em Deus. Seu adversário, Jânio Quadros, reverteu a seu favor uma eleição que parecia perdida. Quatro anos depois, na campanha presidencial que opôs Fernando Collor de Mello a Lula no segundo turno, a ligação do PT com a Igreja Católica, somada a seu discurso de cores socialistas, fez com que as lideranças evangélicas passassem a recomendar o voto em Collor – que, como todos sabem, acabou vencendo a eleição.

Esses dois episódios bastariam para deixar escaldado qualquer candidato a um cargo majoritário no país. Diante de questões como a fé em Deus, a posição diante da legalização do aborto ou a eutanásia, ou o casamento gay, o candidato precisa se preparar não apenas para dizer o que pensa e o que fará em relação ao assunto se eleito – mas também para o efeito que suas palavras podem ter diante dos eleitores religiosos. Menosprezar esse efeito foi um dos erros cometidos pela campanha da candidata Dilma Rousseff, do PT. Nos últimos dias antes da eleição, grupos de católicos e evangélicos se mobilizaram contra sua candidatura por causa de várias declarações dela em defesa da legalização do aborto.

Numa sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo, em 2007, Dilma dissera: “Olha, eu acho que tem de haver a descriminalização do aborto”. Em 2009, questionada sobre o tema em entrevista à revista Marie Claire, ela afirmou: “Abortar não é fácil pra mulher alguma. Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização. O aborto é uma questão de saúde pública”.

Finalmente, em sua primeira entrevista como candidata, concedida a ÉPOCA em fevereiro passado, Dilma disse: “Sou a favor de que haja uma política que trate o aborto como uma questão de saúde pública. As mulheres que não têm acesso a uma clínica particular e moram na periferia tomam uma porção de chá, usam aquelas agulhas de tricô, se submetem a uma violência inimaginável. Por isso, sou a favor de uma política de saúde pública para o aborto”.

Tais declarações forneceram munição para uma campanha contra Dilma que começou nas igrejas, agigantou-se na internet e emergiu nos jornais e na televisão às vésperas do primeiro turno. Foi como se um imperceptível rio de opinião subterrâneo se movesse contra Dilma. Esse rio tirou milhões de votos dela e os lançou na praia de Marina Silva, a candidata evangélica do PV. Segundo pesquisas feitas pela campanha de Marina, aqueles que desistiram de votar em Dilma na reta final do primeiro turno – sobretudo evangélicos – equivaleriam a 1% dos votos válidos. Embora pequeno, foi um porcentual que ajudou a empurrar a eleição para o segundo turno, entre Dilma e o candidato José Serra, do PSDB. Mais que isso, a discussão sobre a fé e o aborto se tornou um dos temas centrais na campanha eleitoral.

A polêmica religiosa deu à oposição a oportunidade de tomar a iniciativa na campanha política, pôs Dilma e o PT na defensiva e redefiniu o segundo turno. Na sexta-feira, quando foram ao ar as primeiras peças de propaganda eleitoral gratuita, o uso da carta religiosa ficou claro. Dilma agradeceu a Deus, se declarou “a favor da vida” e disse que é vítima de uma “campanha de calúnias”, como ocorreu com Lula no passado. O programa mencionou a existência de “uma corrente do mal na internet” contra ela. Serra se apresentou como temente a Deus, defensor da vida e inimigo do aborto (apesar de seu partido, o PSDB, ter apresentado nos anos 90 um projeto de legalização do aborto no Senado). Pôs seis grávidas em cena e prometeu programas federais para “cuidar dos bebês mesmo antes que eles nasçam”.

Agora, atônito, o mundo político discute que tipo de efeito a discussão sobre valores religiosos terá sobre a votação de 31 de outubro. E como ela afetará o Brasil no futuro. Tradicionalmente, o cenário político brasileiro tem sido dominado por temas de fundo econômico – como inflação, desemprego, previdência e salário mínimo – ou social – como pobreza, segurança, educação e saúde. Mas a elevação do padrão de vida dos pobres e a superação das necessidades elementares de sobrevivência podem ter começado a abrir espaço para aquilo que, em democracias mais maduras, é conhecido como “agenda de valores”.

Ela reúne temas como fé, aborto, eutanásia, ensino religioso, casamento entre homossexuais ou pesquisas com manipulação genética. “Ninguém mais vai se eleger para um cargo executivo facilmente com um programa que prevê a legalização do aborto”, afirma Ary Oro, estudioso de religião e política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “É impossível ignorar a força numérica, demográfica e eleitoral da religião.”


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Fonte: Revista Época / Divulgação: Púlpito Cristão

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Como identificar um pregador confiável




Por Tullian Tchividjian
Há duas semanas mencionei em meu sermão que Deus faz os cristãos crescerem ao alimentá-los com sua Palavra. Uma forma de ele fazer isso é provendo sua igreja com mestres e pregadores. Isso significa que, se vamos crescer, precisamos nos assentar aos pés de portadores confiáveis da verdade de Deus. Isso, entretanto, levanta a questão: como podemos identificar um portador autêntico da verdade de Deus? A Bíblia deixa claro que existem muitos portadores desonestos de uma suposta verdade. Satanás se disfarça de anjo de luz procurando enganar. Portanto, precisamos de muito discernimento bíblico aqui. Só porque um mestre ou pregador vem em nome de Jesus com a Bíblia debaixo de seu braço não significa automaticamente que ele é confiável.
Felizmente, tanto a Bíblia quanto a história da igreja nos dão alguma direção aqui. Portanto, quero te munir com uma lista breve de cinco questões (baseadas nos cinco solas da Reforma) que podem te ajudar a discernir a autenticidade de um pregador ou mestre em particular.

Questão 1 (Sola Scriptura): O pregador baseia tudo o que ele diz na Bíblia? Em outras palavras, ele parte da autoridade e suficiência da Escritura? Um portador confiável da verdade de Deus procura se deleitar, meditar profundamente e expor, a partir da Bíblia. Ele parte da Bíblia. Tudo que ele diz flui do que uma passagem particular da Bíblia diz. Eles não usa a Bíblia simplesmente para sustentar o que ele quer dizer. Isto é, ele se submete ao que a Bíblia diz, não procura submeter a Bíblia ao que ele diz. Ele se preocupa tanto com o Antigo quanto com o Novo Testamento. Ele se recusa a tirar os versos do contexto. Ele reconhece a unidade da Bíblia. Ele reconhece que tanto o Antigo Testamento quanto o Novo Testamento contam uma história e apontam para uma pessoa, a saber: Deus salva os pecadores através da obra consumada de seu filho Jesus Cristo.

Questão 2 (Sola Gratia): O pregador enfatiza livremente que, devido ao pecado, uma relação correta com Deus só pode ser estabelecida pela graça de Deus somente? Cuidado com qualquer doutrina que enfatiza a capacidade do homem acima da capacidade de Deus; a liberdade do homem acima da liberdade de Deus; o poder do homem acima do poder de Deus; a iniciativa do homem acima da iniciativa de Deus. Cuidado com qualquer doutrina que sutilmente ensina que um relacionamento correto com Deus depende, no fim de tudo, da resposta humana acima da soberania divina.

Questão 3 (Sola Fide): O pregador enfatiza que a salvação não é alcançada pelo que fazemos, mas que é recebida pela fé no que Cristo já fez? Têm-se afirmado corretamente que existem na verdade apenas duas religiões: a religião da ação humana e a religião da ação divina. O pregador enfatiza a primeira ou a última? Um portador confiável da verdade de Deus sempre destaca o fato de que Deus salva os pecadores; pecadores não salvam a si mesmos.


Questão 4 (Sola Christus): O pregador ressalta que Cristo é o mediador exclusivo entre Deus e o homem? Ele afirma e proclama que Jesus é “o caminho, a verdade e a vida”, e que ninguém vem ao Pai senão por Cristo? Ele fala sobre o pecado e a necessidade de Cristo? Os pregadores devem aprender a desvendar e apresentar a verdade do Evangelho a partir de todo texto bíblico que eles pregam, de uma forma que resulte na exposição dos ídolos da nossa cultura e dos ídolos do coração. A exposição fiel de nosso verdadeiro Salvador a partir de cada passagem da Bíblia dolorosamente revela todos os pseudossalvadores em quem confiamos, pessoal e culturalmente. Todo sermão deveria revelar as maneiras sutis em que, como indivíduos e como cultura, dependemos de coisas menores que Jesus para nos dar segurança, aceitação, proteção, afeição, significado e satisfação que apenas Cristo pode suprir. Desta forma, bons pregadores devem constantemente mostrar o quão relevante e necessário Jesus é; eles devem trabalhar duro para mostra que somos grandes pecadores, mas Cristo é um grande Salvador.

Questão 5 (Soli Deo Gloria): O pregador exalta a Deus acima de tudo? Um pregador confiável te levará a maravilhar-se com Deus. Um portador verdadeiro da verdade de Deus sempre te levará a encontrar a glória de Deus. Um mestre teocêntrico é apenas isso: teocêntrico. Ele pregará e ensinará de maneira que você se encontrará faminto e sedento de Deus. Você escutará sermão após sermão e sairá com grandes impressões da personalidade divina, não grandes impressões da personalidade humana.

Esse é só um começo, mas eu espero que sirva como um recurso para que você determine a autenticidade de certo mestre ou pregador.

Traduzido por Josaías Jr 


Fonte: iPródigo

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O QUE ACONTECEU COM OS EVANGÉLICOS?


Por Rev. Augustus Nicodemus Lopes

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Quando Paulo Romeiro escreveu Evangélicos em Crise em meados da década de 90, ele apenas tocou em uma das muitas áreas em que o evangelicalismo havia entrado em colapso no Brasil: a sua incapacidade de deter a proliferação de teologias oriundas de uma visão pragmática e mercantilista de igreja, no caso, a teologia da prosperidade.
Fica cada vez mais claro que os evangélicos estão atualmente numa crise muito maior, a começar pela dificuldade – para não falar da impossibilidade – de ao menos se definir hoje o que é ser evangélico.
Até pouco tempo, “evangélico” indicava vagamente aqueles protestantes de entre todas as denominações – presbiterianos, batistas, metodistas, anglicanos, luteranos e pentecostais, entre outros, que consideravam a Bíblia como Palavra de Deus, autoritativa e infalível, que eram conservadores no culto e nos padrões morais, e que tinham visão missionária.
Hoje, no Brasil, o termo não tem mais essa conotação. Ele tem sido usado para se referir a todos os que estão dentro do cristianismo em geral e que não são católicos romanos: protestantes históricos, pentecostais, neopentecostais, igrejas emergentes, comunidades dos mais variados tipos, etc.
É evidente a crise gigantesca em que os evangélicos se encontram: a falta de rumos teológicos definidos, a multiplicidade de teologias divergentes, a falta de uma liderança com autoridade moral e espiritual, a derrocada doutrinária e moral de líderes que um dia foram reconhecidos como referência, o surgimentos de líderes totalitários que se auto-denominam pastores, bispos e apóstolos.
A conquista gradual das escolas de teologia pelo liberalismo teológico, a falta de padrões morais pelos quais ao menos exercer a disciplina eclesiástica, a depreciação da doutrina, a mercantilização de várias editoras evangélicas que passaram a publicar livros de linha não evangélica, e o surgimento das chamadas igrejas emergentes. A lista é muito maior e falta espaço nesse post.
Recentemente um amigo meu, respeitado professor de teologia, me disse que o evangelicalismo brasileiro está na UTI. Concordo com ele. A crise, contudo, tem suas raízes na própria natureza do evangelicalismo, desde o seu nascedouro.
Há opiniões divergentes sobre quando o moderno evangelicalismo nasceu. Aqui, adoto a opinião de que ele nasceu, como movimento, nas décadas de 50 e 60 nos Estados Unidos. Era uma ala dentro do movimento fundamentalista que desejava preservar os pontos básicos da fé (veja meu post sobre Fundamentalismo), mas que não compartilhava do espírito separatista e exclusivista da primeira geração de fundamentalistas.
A princípio chamado de “neo-fundamentalismo”, o evangelicalismo entendia que deveria procurar uma interação maior com questões sociais e, acima de tudo, obter respeitabilidade acadêmica mediante o diálogo com a ciência e com outras linhas dentro da cristandade, sem abrir mão dos “fundamentos”.
Eles queriam se livrar da pecha de intransigentes, fechados, bitolados e obscurantistas, ao mesmo tempo em que mantinham doutrinas como a inerrância das Escrituras, a crença em milagres, a morte vicária de Cristo, sua divindade e sua ressurreição de entre os mortos. Eram, por assim dizer, fundamentalistas esclarecidos, que queriam ser reconhecidos academicamente, acima de tudo.
O que aconteceu para o evangelicalismo chegasse ao ponto crítico em que se encontra hoje? Tenho algumas idéias que coloco em seguida.
1. O diálogo com católicos, liberais, pentecostais e outras linhas sem que os pressupostos doutrinários tivessem sido traçados com clareza. Acredito que podemos dialogar e aprender com quem não é reformado. Contudo, o diálogo deve ser buscado dentro de pressupostos claros e com fronteiras claras. Hoje, os evangélicos têm dificuldades em delinear as fronteiras do verdadeiro cristianismo e de manter as portas fechadas para heresias.
2. A adoção do não-exclusivismo como princípio. Ao fazer isso, os evangélicos começaram a abrir a porta para a pluralidade doutrinária, a multiplicidade de eclesiologias e o relativismo moral, sem que tivessem qualquer instrumento poderoso o suficiente para ao menos identificar o que estivesse em desacordo com os pontos cruciais.
3. O abandono gradual da aderência a esses pontos cruciais com o objetivo de alargar a base de comunhão com outras linhas dentro da cristandade. Com a redução cada vez maior do que era básico, ficou cada vez mais ampla a definição de evangélico, a ponto de perder em grande parte seu significado original.
4. O abandono da confessionalidade, dos grandes credos e confissões do passado, que moldaram a fé histórica da Igreja com sua interpretação das Escrituras. Não basta dizer que a Bíblia não tem erros. Arminianos, pelagianos, socinianos, unitários, eteroteólogos, neopentecostais – todos afirmarão isso.
O problema está na interpretação que fazem dessa Bíblia inerrante. Ao jogar fora séculos de tradição interpretativa e teológica, os evangélicos ficaram vulneráveis a toda nova interpretação, como a teologia relacional, a teologia da prosperidade, a nova perspectiva sobre Paulo, etc.
5. A mudança de uma orientação teológica mais agostiniana e reformada para uma orientação mais arminiana. Isso possibilitou a entrada no meio evangélico de teologias como a teologia relacional, que é filhote do arminianismo. Permitiu também a invasão da espiritualidade mística centrada na experiência, fruto do reavivalismo pelagiano de Charles Finney. (Nota do CACP*: Aqui o autor critica a exacerbação do arminianismo... entendemos que tanto o radicalismo arminiano como o calvinista é contraproducente)
Essa mudança também trouxe a depreciação da doutrina em favor do pragmatismo, e também o antropocentrismo no culto, na igreja e na missão, tudo isso produto da visão arminiana da centralidade do homem.
Mas talvez o pior de tudo foi a perda da cosmovisão reformada, que serviria de base para uma visão abrangente da cultura, ciência e sociedade, a partir da soberania de Deus sobre todas as áreas da vida. Sem isso, o evangelicalismo mais e mais tem se inclinado a ações isoladas e fragmentadas na área social e política, às vezes sem conexão com a visão cristã de mundo.
6. Por fim, a busca de respeitabilidade acadêmica, não somente da parte dos demais cristãos, mas especialmente da parte da academia secular. Essa busca, que por vezes tem esquecido que o opróbrio da cruz é mais aceitável diante de Deus do que o louvor humano, acabou fazendo com que o evangelicalismo, em muitos lugares, submetesse suas instituições teológicas aos padrões educacionais do Estado e das universidades.
Padrões esses comprometidos metodológica, filosófica e pedagogicamente com a visão humanística e secularizada do mundo, em que as Escrituras e o cristianismo são estudados de uma perspectiva não cristã. Abriu-se a porta para o velho liberalismo.
Não há saída fácil para essa crise. Contudo, vejo a fé reformada como uma alternativa possível e viável para a igreja evangélica brasileira, desde que se mantenha fiel às grandes doutrinas da graça e aos lemas da Reforma, e que faça certo aquilo que os evangélicos não foram capazes de fazer:
(1) dialogar e interagir com a diversidade delineando com clareza as fronteiras do cristianismo;
(2) abandonar o inclusivismo generalizado e adotar um exclusivismo inteligente e sensível;
(3) voltar a valorizar a doutrina, especialmente os pontos fundamentais da fé cristã expressos nos credos e confissões, que moldaram os inícios do movimento evangélico.
Talvez assim possamos delinear com mais clareza os contornos da face evangélica em nosso país.
Via: Bereanos

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Augustus Nicodemus Lopes é pastor presbiteriano. Bacharel em teologia pelo Seminário Presbiteriano do Norte (Recife), mestre em Novo Testamento pela Universidade Reformada de Potchefstroom (África do Sul) e doutor em Interpretação Bíblica pelo Westminster Theological Seminary (EUA), com estudos no Seminário Reformado de Kampen (Holanda). É chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie e pastor auxiliar da Igreja Presbiteriana de Santo Amaro.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Igreja Universal do Reino de Deus: Histórico da seita

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2lHDYxxQIf4NeuHtk5iuvrF_O-Mxf883fpjGvi2WPlRQWhs64zoY5Lf2CWT7xQMhkelPaeYptr3Alcifb5QxEvbptCHDVHOj_W6Y3un2NzNH6HZUQJyujiIWNax4pKHtvseXrHCY__jw/s1600/universal_pulpito.jpg
Escândalos, prisoes de Edir Macedo, um histórico da seita Universal do Reino de Deus.
Por Leonardo Gonçalves

Edir Macedo é um grande empreendedor da fé. Desde que fundou a Igreja Universal do Reino de Deus em julho de 1977, enriqueceu e se converteu no líder absoluto de um dos maiores grupos religiosos do país. No ano passado, a igreja contabilizava, somente no Brasil, mais de cinco mil templos, treze milhões de fiéis e quase 15 mil pastores.


Continue lendo em: Pulpito Cristão

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

PT ameaça pastor por expressar sua opinião

Para ver o vídeo clique aqui


Tudo o que ele faz é dizer o óbvio: O PT é um partido comprometido com o aborto e o homossesxualismo. Quem duvidar disso, olhe para Lula, que passou seus oito infames anos de governo lutando para impor o aborto e o homossexualismo no Brasil.

Revoltados e desesperados com o direito de livre expressão do Pr. Piragine, líderes do PT no Paraná, segundo reportagem da Rádio CBN do Paraná, querem processar o pastor.

A reportagem completa em áudio está aqui:


Acho que os cristãos no Brasil estão acovardados. Em nosso nariz, Lula e seu bando no governo defendem descaradamente o aborto e o homossexualismo, e nenhum líder católico ou evangélico os ameaça de processo. Pelo direito democrático, todos temos direito de processá-los, pois tanto Lula quanto seu bando estão desrespeitando a maioria esmagadora da população brasileira, que não tem nenhuma obsessão de ver o aborto e a sodomia legalizados. Se há obsessão nesse sentido, é só entre os socialistas.
Convido a todos os que lerem esta mensagem a apoiarem o direito de livre expressão do Pr. Paschoal Piragine e a processarem Lula e seu bando pelo infame programa federal “Brasil Sem Homofobia” e outras iniciativas do governo que desrespeitam o povo brasileiro.
É hora de agir!
Distribua amplamente esta mensagem aos seus amigos.

Fonte: http://www.juliosevero.com/
Via: http://luis-cavalcante.blogspot.com
Para conferir o vídeo, clique aqui.

Qual é a Surpresa?

Opiniao do Dr. D. B. Riker, reitor do Seminário Teológico Batista Equatorial em Belém-PA

"Tenho lido diversas opiniões relativas a um vídeo lançado na internet, que basicamente trata da forma como a Esquerda Brasileira vem se posicionando em relação a alguns valores cristãos. O pivô de tudo isso parece ser o ''Plano Nacional de Direitos Humanos'' & PL 122! Minha pergunta: por que estes projetos têm surpreendido alguns cristãos?"

"O fato de que alguns recantos cristãos reagem com surpresa à ação da Esquerda me causa estranheza. Qual o motivo da surpresa de nossos queridos? Por que razão os cristãos se surpreendem? Não estaríamos nós diante do óbvio? O que nos ensina a história? Meu professor de História da Igreja, Dr Timothy George, dizia que "a história é o laboratório da experiência humana". Ora, sendo isto verdade, qual é a performance da Esquerda--quando levada às últimas consequências--em relação à Igreja? De que maneira Fidel Castro tem tratado a Igreja no curso de sua barbárica ditadura do "paredón"? Qual o tratamento que a China, de Mao em diante, tem dado à Igreja, senão brutal supressão? Qual foi a atitude dos Bolsheviks na Russia tão logo se viram no poder? Só a título de exemplo (e exemplos poderiam ser multiplicados ad nauseam): 8 mil clérigos assassinados, obliteração de casamento (voltaram atrás por causa do ônus para o Estado), confiscagem de propriedades eclesiásticas, proibição de educação religiosa aos filhos, et cetera. Sendo a-teísta a matriz religiosa da Esquerda, o que se pode esperar? Noutras palavras, sendo a raiz filosófica de confissão ateísta, que frutos podem daí advir? Há uma profunda e irredutível hostilidade da mesma em relação ao Cristianismo: isto é fato histórico irrefutável!"

"Notem bem a que me refiro, e a que não me refiro. De modo algum nego as conquistas da Esquerda no plano social e os galardões daí provenientes: eu acredito que poucos disputam tal fato! A mesma tem tentado promover uma melhoria às classes menos favorecidas, e este fato é de todo louvável. Por sinal, o Cristianismo diz respeito NECESSARIAMENTE tanto ao corpo quanto a alma; tanto ao "agora" quanto ao "porvir". Portanto, o mesmo não pode olvidar ambos aspectos humanos. Meu vetor não é ''Cristianismo > Esquerda'', e sim ''Esquerda > Cristianismo''. Ou seja, não estou lidando com a questão de como o Cristianismo deve tratar a Esquerda, e sim o reverso. Aqui eu ouso afirmar que nem Flávio Julianus (331-363 A.D.), durante a tentativa do reavivamento pagão, foi tão hostíl ao Cristianismo como a ideologia em pauta tem sido."

"No Brasil, a Esquerda ainda vai pelo meio do caminho; ou seja, ainda está ganhando espaço. Todavia, o que se observa no PNDH/PL 122 é a consequência lógica da matriz daqueles que a propõem. Noutras palavras, embora muitos dos que labutam dentro deste perfil idelógico discordem de alguns pontos da matriz, a tendência do "cerne" da mesma é "florecer". Qual, então, é a surpresa?"



Soli Deo gloria.

Via: Themélios

terça-feira, 13 de julho de 2010

A Fórmula de Concórdia dos Puritanos

A Fórmula de Concórdia dos Puritanos

O objetivo desta fórmula é apresentar, de forma sucinta, os pontos inegociáveis da Fé Cristã, que distinguem a verdadeira religião das inúmeras falsificações humanas; tanto a fidelidade Doutrinária, quanto a fidelidade Sacramental e a fidelidade moral estão aqui precisamente representadas nestes dezesseis pontos.

  1. Que as Escrituras Sagradas são a regra do conhecimento de Deus e da vida vivida para Ele, e que todo aquele que nelas não crer, não poderá ser salvo.
  2. Que há um Deus, que é o Criador, o Governador e o Juiz do mundo, e que deve ser recebido pela fé, e todo e qualquer outro meio de conhecê-Lo é insuficiente.
  3. Que este Deus, que é o Criador, é eternamente distinto de todas as criaturas em Seu ser e em Sua graça.
  4. Que este Deus é um em três Pessoas ou subsistências.
  5. Que Jesus Cristo é o único Mediador entre Deus e o homem, sem o conhecimento de quem não há salvação.
  6. Que este Jesus Cristo é o verdadeiro Deus.
  7. Que este Jesus Cristo é também verdadeiro homem.
  8. Que este Jesus Cristo é Deus e homem em uma Pessoa.
  9. Que este Jesus Cristo é o nosso Redentor, quem, pagando um resgate pelos nossos pecados e levando-os sobre Si, satisfez a justiça divina quanto a eles.
  10. Que este mesmo Senhor Jesus Cristo é Aquele que foi crucificado em Jerusalém, ressuscitou e ascendeu ao céu.
  11. Que este mesmo Jesus Cristo, sendo o único Deus e homem em uma Pessoa, continua sendo para sempre uma Pessoa distinta de todos os santos e anjos, não obstante a união e comunhão deles com Ele.
  12. Que, por natureza, todos os homens estavam mortos em ofensas e pecados, e nenhum homem pode ser salvo, a menos que nasça de novo, arrependa-se e creia.
  13. Que somos justificados e salvos pela graça e pela fé em Jesus Cristo, e não pelas obras.
  14. Que continuar nalgum pecado conhecido, com base em seja qual for o pretexto ou princípio, é condenável.
  15. Que Deus deve ser cultuado de acordo com a Sua vontade, e todo aquele que abandonar ou desprezar todos os deveres do Seu culto não pode ser salvo.
  16. Que os mortos ressuscitarão, e que há um dia de juízo a que todos comparecerão, uns para irem para a vida eterna, e outros para a condenação eterna.

Composição: Dr. John Owen; Pr. Richard Baxter; Dr. Thomas Goodwin; Dr. Cheynel; Sr. Marshall; Sr. Reyner; Sr. Nye; Sr; Sydrach Simpson; Sr. Vines; Sr. Manton; Sr. Jacomb.

sábado, 20 de março de 2010

Simplesmente Igreja




















A igreja é, antes e acima de tudo, uma comunidade, um ajuntamento de pessoas que pertencem umas às outras porque pertencem a Deus, o Deus que conhecemos em e através de Jesus. Embora muitas vezes usemos a palavra "igreja" para designar um edifício, este é apenas o lugar onde essa comunidade se reúne. Os edifícios certamente podem guardar muitas lembranças. Locais onde as pessoas oraram, adoraram, choraram e celebraram por muitos anos testemunham poderosamente da presença bem-vinda de Deus. Porém, as pessoas é que são importantes.

A Igreja existe principalmente para cumprir dois propósitos intimamente relacionados: adorar a Deus e trabalhar pelo estabelecimento do seu reino no mundo. Cada um de nós pode e deve trabalhar individualmente pelo reino de Deus, mas para que ele cresça deve mos trabalhar juntos tanto quanto trabalhamos separadamente.

Há também um terceiro propósito da igreja, que serve aos outros dois: encorajamento mútuo, edificar uns aos outros na fé, orar uns pelos outros, aprender uns com os outros, servir de exemplo, desafiar uns aos outros a assumir e a realizar tarefas urgentes. Tudo isso está incluído naquilo que chamamos de comunhão. Não estou me referindo a tomarmos um chá ou café juntos. Comunhão envolve um senso de cooperação mútua, como uma família, onde todos participam e cada um tem uma tarefa a cumprir.

É nesse contexto que os diferentes "ministérios" da igreja têm crescido. Desde as evidências mais antigas encontradas no livro de Atos dos Apóstolos e nas Cartas de Paulo, a igreja tem reconhecido os diferentes chamados dentro da comunidade. Deus tem concedido diferentes dons a pessoas diferentes, visando o crescimento da igreja e o cumprimento da tarefa que lhe foi confiada.

Adoração, comunhão e trabalho refletem o reino de Deus no mundo, fluindo de dentro para fora de cada um de nós. Você não consegue refletir a imagem de Deus sem retornar à adoração a fim de manter a imagem fresca e autêntica. Do mesmo modo, a adoração sustenta e alimenta a comunhão; sem ela, a comunhão facilmente se deteriora em grupinhos com a mesma opinião, que logo se tornam panelinhas exclusivas -- exatamente o contrário daquilo que Deus espera do seu povo.

É dentro da igreja, mesmo quando nem tudo vai bem, que a fé cristã é alimentada para crescer e amadurecer. Como acontece na família, seus membros descobrem que vivem uma relação de mutualidade. As igrejas podem ser de diferentes tamanhos. Algumas reúnem um grupo pequeno de pessoas dispersas em vilarejos isolados, outras são enormes congregações com milhares de membros, como acontece atualmente em algumas partes do mundo. O ideal seria que todo cristão pudesse se integrar a um grupo pequeno o bastante para permitir que todos se conhecessem e e grande o suficiente para conter uma ampla variedade de pessoas e diferentes estilos de adoração e de atividades em prol do reino. Quanto menor a comunidade local, maior a necessidade de ela se manter ligada a uma igreja maior. Quando maior o número de pessoas (refiro-me a algumas igrejas que reúnem centenas ou mesmo milhares de pessoas semanalmente), mais importante é que cada membro procure se juntar também a um grupo menor.

sábado, 13 de março de 2010

Igreja Mundial: luta contra demônios territoriais do Centro-Oeste?

Pelo menos no Centro-Oeste, a Igreja Mundial do Poder de Deus está necessitando de um milagre urgente. Talvez seja o caso de contratar a Neuza Itioka para fazer um mapeamento dos demônios territoriais em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O vídeo abaixo é do Jornal Nacional, de 11 de março de 2010, que informa sobre a prisão de pastores da denominação em Mato Grosso do Sul:




Foto: Blog Pastor Sidnei
Em 4 de fevereiro deste ano, o Gnotícias informou sobre o pastor Sidnei Furlan, de Mato Grosso:
O bispo Sidney Furlan, da igreja Mundial do Poder de Deus em Mato Grosso, foi acusado de truculência e lavagem de dinheiro em igreja. Aumenta a corrente de denúncias contra a conduta e postura do bispo, que explora quase toda a programação da TV canal 8 na Grande Cuiabá, que antes retransmitia a Bandeirantes e agora está arrendada pela Igreja do apóstolo Valdomiro Santiago.
No sábado, 30, Furlan expulsou da igreja o pastor Emanoel Alves, sob acusação de falta grave. Revoltado e no desespero por não ter onde morar, o ex-pastor nega ter cometido qualquer irregularidade e anuncia que, junto com outros dois que também foram “escurraçados” da Mundial, sendo eles Ailson Santos Correia e Edmiran Mendes da Silva, vão denunciar o bispo junto ao Ministério Público.
Acusam Furlan de promover um esquema de lavagem de dinheiro e de forçar pastores a proporcionar lucros à igreja, por meio de ofertas e dízimos, sob pena de virem a ser expulsos e ainda de serem acusados de roubo.
Ainda no território de Sidnei Furlam, mas em dezembro de 2009, o pastor Rafael Alves Pereira (ex-homossexual) foi agredido por outro pastor dentro da Igreja Mundial do Poder de Deus em Cuiabá:



A Igreja Mundial do Poder de Deus vai precisar mais do que um milagre urgente para conter o pessoal do Centro-Oeste:

O que te leva a rejeitar Jesus Cristo


Mark Driscoll

O que te levaria a rejeitar Jesus Cristo? Aqui estão oito coisas que podem te levar a rejeitar Jesus, retiradas de Lucas 4.22-30

1. Teologia

As pessoas de Nazaré amavam Jesus como professor, médico, provedor e defensor dos pobres. Mas quando ele disse “Eu sou Deus, e falo em nome de Deus”, eles disseram “Não, você é o filho de José. Você é um cara realmente muito legal, mas você não é Deus”. Alguns de vocês fazem isso. “Jesus é um homem bom, mas não o Deus-homem. Ele é um bom mestre, exceto quando mente e diz coisas como ‘Eu sou Deus e sou o Salvador’”. Não o rejeitem teologicamente.

2. Controle

Você pode rejeitá-lo por conta de controle. Esse era o real conflito em Nazaré. Ele apareceu e eles disseram “É assim que vai ser, Jesus. Você cresceu aqui entre nós. Você sabe que somos pobres, que aquela mulher está doente, que aquele cara precisa de emprego, que nós estamos em uma cidade fim-de-mundo da roça de onde ninguém sai, visita ou pretende visitar, e você – você é um astro. Você atrai multidões. Você pode curar e alimentar pessoas. Vamos levantar uma tenda. Você será uma atração de circo. As pessoas virão de muito longe. Você pode nos alimentar, curar, abençoar e fazer parte daqui. Vamos usá-lo para nosso próprio propósito. Vamos ficar ricos e famosos”. Era uma questão de controle.

Jesus disse “Eu não vou fazer milagres aqui em Nazaré. Não porque eu não possa realizar algum milagre, mas porque se eu o fizer, vocês pensarão que me controlam. E seus motivos são perversos, e vocês não amam a Deus”. A viúva [de Sarepta] conseguiu seu milagre após confiar no Senhor. O leproso [Naamã] confiou no Senhor e conseguiu seu milagre. Jesus diz “Você nem ao menos me amam, muito menos confiam em mim. Vocês só querem milagres. Vocês querem que eu seja o gênio que surge de dentro da lâmpada e atende todos os seus desejos. Não”.

Algumas pessoas são assim com Jesus. Elas vêm à igreja ou ao ministério e dizem “Então, aqui está o que eu quero. Jesus, me dê isso. Ele não me deu? Bom, então eu te rejeito. Sou pós-cristão, anti-cristão. Vou procurar outra religião ou seguir meu próprio caminho.” É assim que rejeitam Jesus.

3. Ganância

Ganância. Dá pra fazer muito dinheiro em Nazaré. Se desse para convencer Jesus a ficar aqui e trazer a ele toda a multidão, se fosse possível construir uma enorme sinagoga, e desse para cobrar alguma oferta após curar as pessoas, as coisas seriam ótimas. Eles queriam usar Jesus pelo dinheiro, então ele usa a analogia e ilustração da viúva. Ela não tinha nada e permitiu que o servo de Deus morasse com ela e comesse a última refeição que ela teria antes de morrer de fome. Você não usa Deus por dinheiro. Isso é idolatria. Você ama Deus porque ele é Deus. Você ama Jesus porque ele é Deus.

4. Egoísmo

Algumas vezes, é só egoísmo. As pessoas em Nazaré, quando Jesus apareceu, não disseram “Jesus! Isso é fantástico! Nós poderíamos alcançar as nações. Nós poderíamos espalhar as boas novas que Deus veio a nós. Como podemos te ajudar e te servir? Como podemos entregar nossas vidas para que outras pessoas possam vir a te conhecer?”. Era apenas interesse próprio. “Onde está meu milagre? Onde está minha cura? Minha comida? Minha provisão? Como eu fico?”. Completo egoísmo pode te levar a rejeitar Jesus.

5. Familiaridade

Familiaridade. Eles dizem “Esse não é o filho de José? Ele diz que é Deus, Senhor, Salvador, Cristo, Rei e Profeta, mas nós o vimos crescer. Nós sabemos quem ele é. Ela não é isso tudo. Nós sabemos quem ele é.

A verdade é que você pode ficar tão acostumado com Jesus que você nem sabe quem ele é. Você cresce na igreja, está sempre na escola bíblica, vai aos acampamentos, vai para um colégio cristão, tem família, amigos, parentes, colegas de trabalho e vizinhos todos cristãos. Você pode até ir para o seminário e ter algum professor esperto de teologia que te fala sobre um novo aspecto interessante e liberal sobre Jesus e de repente, você pensa que já entendeu tudo, então você o rejeita e passa adiante para o espiritismo, demonologia e falsos ensinamentos. Por quê? Porque você pensa “Eu conheço Jesus. Eu conheço as histórias. Eu conheço a doutrina. Eu já entendi tudo, saca? Mas eu meio que passei adiante para outras coisas também, para melhorar ou substituir Jesus. Porque eu o conheço muito bem”.

E a verdade é que você não conhece. Você não o conhece nem um pouco. Você é como as pessoas de Nazaré. Eles estavam tão familiarizados com ele que não tinham idéia de sua verdadeira identidade divina. Eu me preocupo muito com isso em relação às crianças da igreja. Vocês sabem, eu sou um cara animado e “explosivo” quando se trata de Jesus. E parte disso é porque eu não cresci conhecendo muito a respeito de Jesus ou lendo a Bíblia. Nós éramos “quase Católicos”, mas eu não prestava muita atenção em nada. E eu diria “Ah, eu sei quem Jesus é. É, ele fez alguma coisa lá com uns peixes e uns pães e tal, eu soube que ele pode esquiar na água sem esqui e até sem o barco. Tipo isso, eu sei algumas coisas sobre ele”. Mas eu não conhecia muito sobre ele e não estava familiarizado com sua história.

Quando comecei a conhecer Jesus, ler a Bíblia e estar com o povo de Deus, me animei porque tudo é muito novo para mim. Para aqueles de vocês que são como minha esposa e meus filhos, que vão ouvir o nome de Jesus, ouvir os ensinamentos da Bíblia e estarão entre o povo de Deus por um longo tempo, não se acomodem por estarem familiarizados com Jesus. Estejam sempre surpresos e maravilhados por esse homem, e continuem sempre assim.

6. Conforto

Conforto. É onde ele usa os exemplos da viúva e de Naamã. Vocês pensam que era confortável à viúva dar tudo o que ela tinha e a sua casa para o profeta? Não. Você pensa que era fácil para Naamã ir até outra nação, a um Deus desconhecido, descer ao rio e se humilhar publicamente? Não. Para alguns de nós, é apenas conforto. Você pensa “eu daria, mas não é confortável. Eu serviria, mas não é confortável. Eu oraria, mas não é confortável. Eu sei lá, mas isso não é confortável.” Você adora a conveniência ao invés de Cristo.

7. Vergonha

De vez em quando, é apenas vergonha, pois ser um cristão não te dá muitos pontos de simpatia. Esse era meu grande problema, quando não era cristão. Todos os cristãos vinham a mim e diziam coisas como “Certo, você precisa entregar sua vida para Jesus”. Eu respondia “eu não quero entrar para esse time, cara. A Sociedade Ned Flanders. Eu não quero ser desse time”. E eu sempre via as crianças com aqueles adesivos, camisetas, cabelos divididos ao meio, aquelas pulseiras, e eles estavam lá “Nós amamos Jesus! Nós o amamos, nós o amamos”. Eu pensava “Ahhhh! Fala sério! Será que ele não tem outro time? Talvez um que possa andar de preto. Será que eu posso entrar nesse outro time?”. Era embaraçoso. “Eu amo Jesus”. Você pode imaginar o quanto era embaraçoso ser convertido na faculdade, na aula de filosofia, quando alguém falava “Quantos de vocês são cristãos?” “Tá, lá vamos nós…”. Imagina. Aula de História. “Sim, eu amo Jesus”. Aula de Sociologia. “Eu amo Jesus”. Aula de feminismo “Ah sim, eu amo Jesus”. Entende? Você vira um saco de pancadas ambulante durante toda a faculdade. É embaraçoso. E toda vez que algum cristão diz ou faz algo estúpido, e eu me incluo nisso – não estou além dos erros – temos que ouvir “vocês, cristãos…” E você sempre pensa “existem bilhões de cristãos! Só porque um deu uma mancada não significa que somos todos assim!”.

É embaraçoso. Você não acha que foi embaraçoso para Naamã entrar no rio? “Oi, eu sou o poderoso homem leproso, me ajude”. É muita vergonha. Para aqueles em Nazaré, é algo como “Vocês são os caras malvados.” “Sério? Isso é meio humilhante, porque nós fizemos uma votação, e achávamos que nós éramos os caras bons”. Alguns de nós precisamos ser humilhados por Cristo.

8. Religião

Por último, às vezes é a boa e velha religião. Foi o meu caso. Antes de conhecer Jesus aos 19 anos, eu era um cara religioso. Eu pensava “beleza, eu acredito em Deus. Sou uma pessoa boa. Boa o suficiente.” Não bebia, não fumava, não me drogava, era bem sucedido, fui presidente do grêmio estudantil, me formei em 4 anos, fui o orador da turma, era o bonzão e por aí vai. Era esse tipo de pessoa. Melhor que todo mundo. E, que saber a verdade? Isso é religiosismo. Às vezes, é só religião.

Religiosos não acham que precisam de Jesus, porque eles pensam que estão indo muito bem sem ele e não percebem que estão num estado pior que a viúva e o leproso. A verdade é, nós somos tão necessitados quanto a viúva. Estamos tão condenados quanto o leproso. Somos pecadores por natureza e por opção.

Não rejeite Jesus

Eles não mataram Jesus no acontecimento de Lucas 4, mas eles acabaram o fazendo mais tarde. E vocês sabem o que ele fez? Foi a coisa mais fantástica do mundo. Ele levou nosso pecado sobre sua santa existência e morreu para nos perdoar de todos os nossos pecados. Isso é incrível.

Você sabe o que Jesus é? Ele é bom até o fim. Ele cuida de nós como cuidou da viúva. Ele nos cura como curou o leproso. Ele faz isso a nós, que o matamos, e nos ama. Alguns de nós vamos rejeitá-lo como eles fizeram em Nazaré. Eu imploro para que vocês não façam isso. Alguns de vocês vão rejeitá-lo como o soldado que o rejeitou, então teve seu coração e sua mente transformados, e o recebeu. Veja bem, ainda há esperança para vocês. Vocês ainda estão vivos. Só porque você rejeitou Jesus não significa que você não possa recebê-lo ainda hoje. Alguns de vocês serão como a viúva e vão receber o Senhor em sua vida. É isso que eu desejo a vocês, porque amo vocês e quero o bem de vocês. E desejo que vocês aproveitem a dádiva de Jesus Cristo.

Traduzido por Filipe Schulz


Via :Márcio Melânia