sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Medo de Cantar os Salmos


Tenho me surpreendido com o fato de que Igrejas de herança reformada, como as presbiterianas, têm resistido à prática cúltica de cantar os Salmos e vão além, se opõem frontalmente ao cântico dos hinos de Sião. O fato de igrejas presbiterianas no Brasil não cantarem salmos há dezenas de gerações, não traz surpresa, pois hoje sabemos a razão básica. A Igreja Presbiteriana quando foi estabelecida no Brasil já não cantava exclusivamente os salmos, visto que os missionários que aqui aportaram vinham de um contexto americano onde esta prática havia cessado. Além disso, vinham de um contexto onde uma de chuva hinos foram compostos e incluídos, de forma inovadora, na liturgia do culto e especialmente na evangelização. Neste período o amor pelo cântico dos salmos começou a se desvanecer. Mas ainda que não os cantassem exclusivamente, cantavam-nos inclusivamente nos cultos de adoração com alegria no coração. Não é de admirar que uma igreja que esquece sua história, seus padrões de fé e sua tradição reformada, desconheça o culto reformado e o saltério. Hoje, a existência de uma igreja presbiteriana que canta salmos é fato muitíssimo raro.

Fui de uma geração que conheceu ainda os Salmos e Hinos[1] como o hinário adotado pelas igrejas presbiterianas do Brasil. Para ser sincero, nunca vi nenhuma ênfase dada à importância de se salmodiar, como era próprio dos presbiterianos e reformados de outrora. Porém ainda havia resquícios desta antiga prática Congregacional e Presbiteriana. Vi a transição do hinário Salmos e Hinos para um hinário que quase exclui os salmos, usado hoje pela IPB e com o reforço de cânticos chamados de “espirituais”, muitos deles de autores desconhecidos, de teologia rasa e confusa. Sei que alguns hinos são apenas baseados em algum salmo, ou apenas parte de alguns deles.

Posso dizer que, nascido no final da década de 40, fiquei por mais de 40 anos ignorando o valor que historicamente os calvinistas e presbiterianos do mundo inteiro davam à salmodia. Permaneci tanto tempo na ignorância sem saber que o cantar salmos com gratidão no coração sempre foi uma marca distintiva das igrejas reformadas oriundas da Reforma, especialmente de Calvino[2] e, como a maioria dos presbiterianos, eu não conhecia esta assertiva da Confissão de Fé de Westminster. Não precisamos falar muito para mostrar que o povo cristão “reformado” do Brasil viveu também nesta ignorância, como eu. Quantos líderes de música nas igrejas presbiterianas conhecem a história da salmodia e seu valor? Por que sua Igreja não canta salmos e porque o Brasil não tem saltério até o dia de hoje? Pergunte ao seu pastor e a seus presbíteros. Pergunte por que o piedoso reformador Calvino afirmava: “Não é possível achar melhores ou mais adequados cânticos para esse fim que os Salmos de Davi, inspirados pelo Espírito Santo”. É importante conhecer a resposta, mesmo que isso o entristeça — Em tristeza o coração é quebrantado.


Hoje sabemos como os reformados valorizavam os salmos, os hinos e os cânticos espirituais de Davi. Hoje já há alguma literatura sendo escrita e traduzida no Brasil sobre o tema. Pequenos grupos têm se organizado ansiosos pela confecção do primeiro saltério Brasileiro mas, infelizmente sem a iniciativa de algum órgão oficial eclesiástico ou mesmo de algum profissional experimentado designado e supervisionado pela Igreja. Para muitos se tornou um sonho ter nas mãos um saltério para o crescimento na piedade e para edificação da Igreja brasileira e dos lares evangélicos, usufruindo da profundidade teológica encontrada nos Salmos e raramente encontrada nos escritos não inspirados. Muitos pais sonham em ver os filhinhos da aliança salmodiando ao Senhor com os cânticos soprados pelo Espírito, e seus velhinhos sendo confortados antes da morte com sua mensagem de esperança.
Philip Schafff, um historiador reformado, assim se expressou: “O cântico de salmos tornou-se essencial para a piedade calvinista. Os protestantes franceses, ao serem levados para a prisão ou para a fogueira, cantavam salmos com tanta veemência que tornou-se proibido por lei cantar salmos e aqueles que persistiam tinham sua língua cortada. O salmo 68 era a Marselhesa huguenote”.

Hoje muitos têm louvado a Deus com estes cânticos inspirados nas igrejas, simpósios, congressos e conferências. Há uma explosão de alegria em muitos corações pelo fato de terem descoberto esta recomendação bíblica e confessional (CFW, Cap. XXI.V). Creio que, pela providência de Deus, muitas igrejas no Brasil já cantam os salmos inclusive igrejas Batistas e Congregacionais. O desejo por esta prática cresce a cada dia e muitos não apenas desejam ser ouvintes, mas praticantes cantores dos salmos.
No entanto, ainda estamos muito longe de uma Reforma cúltica onde as Igrejas Presbiterianas sejam conhecidas pelo zelo no seu louvor congregacional. Mais que isso, muitos líderes estão atemorizados pela possibilidade de que isso venha a acontecer. “Seria um retrocesso”, dizem eles; “seria uma confusão nas igrejas”, advertem; “o que faríamos com nosso hinário e nossos hinos e corinhos tão amados...?, alguns indagam; “temos de ser prudentes e sábios, pois nosso contexto é outro”, concluem, minimizando a assertiva. Isso apenas revela insegurança e temor, uma quase fobia, claramente incompreensível.

Maior temor 
Para atemorizar mais ainda, há aqueles que defendem a salmodia exclusiva, e que são vistos como um grupo presbiteriano e reformado radical como se estes, durante 200 anos após a reforma, concebessem uma “errada teologia” da adoração e que hoje se choca frontalmente com a “teologia correta” da igreja contemporânea. Bem, aqui chegamos ao ponto nevrálgico da questão. Este grupo salmodista provoca medo e repulsa no meio presbiteriano a ponto de muitos não admitirem o fato de que é um dever do povo de Deus cantar a Bíblia e não apenas lê-la. Já pensou? É como se dissessem: Nós só queremos ler os salmos e ouvir suas mensagens, mas não cantá-los. Como pode ser isso? Esse receio brota da possibilidade de serem vistos e confundidos com este grupo “puritânico”. Bem, não concordar com salmodia exclusiva é uma coisa, não cantar os salmos é outra coisa. Radicalizar aqui é cair no pecado da reforma radical quando os anabatistas rejeitavam tudo que lembrasse a aparência de romanismo, mesmo que fosse bíblico. Diríamos que eles “jogavam fora a água do banho com a criança e tudo”. Aliás, naquela época muitos chamavam os reformados de católico-romanos, por se assemelharem aos romanistas que incluíam em sua liturgia fixa o cântico dos salmos através dos corais.

O medo continua
Aqui é necessário, também, mencionar aqueles que desejam cantar os salmos, mas não exclusivamente, como é o caso de muitas igrejas fiéis da América e Europa. Estas igrejas procuram cantá-los, mas também cantar hinos supervisionados e teologicamente aprovados pela história e robustos doutrinariamente. O que dizer destas igrejas? Bem é aqui que reside a gravidade da questão. Por quê? Porque, nem mesmo esta postura criteriosa e zelosa é aceita pelos líderes presbiterianos no Brasil, pois o medo da salmodia ainda assim continua. Eles se acham, se não mais sábios, pelo menos mais prudentes e dizem: “Cuidado, tudo começa assim! Começam cantando os salmos e depois só querem cantá-los exclusivamente; o melhor é cortar o mal pela raiz; nada de cantar salmos, pois enfatizam demasiadamente a ira de Deus, fazem imprecações para destruir e matar os inimigos, quebrar seus dentes e suas queixadas; não falam explicitamente de Cristo; sua melodia é estranha, não é de nossa cultura e não agrada aos jovens...; vamos preferir os nossos corinhos baseados em pedaços de salmos e nossos hinos do cancioneiro brasileiro...; vamos fazer uma distinção entre eles e os hinos tradicionais do hinário, pois temos de satisfazer aos jovens e velhos”. Já pensou? Isso vai totalmente de encontro com a história da Reforma. Isso faria estremecer os nossos pais na fé, Lutero, Martin Bucer, Calvino, os Huguenotes, John Knox e miríades de outros heróis da fé. É bom lembrar que “o saltério tornou-se um dos livros mais importantes da reforma”.

Desafio 
A liderança eclesiástica de hoje deve se empenhar para que a salmodia volte a ser uma prática nas igrejas históricas, especialmente as presbiterianas. Pastores e presbíteros, que pela graça de Deus, foram impactados com esta verdade histórica e escriturística devem batalhar pela restauração do culto bíblico e reformado, sem receio porque o povo de Deus sempre salmodiou ao Senhor na certeza de que esta é uma ordenança de Deus. Sendo assim, somos desafiados a vencer a timidez considerando que mais importa obedecer a Deus do que aos homens. As Igrejas devem reformar seu culto, sendo esse um dos maiores desafios da igreja contemporânea; a batalha de fazer reforma é uma empreitada que poucos têm coragem de enfrentar. Podemos também lutar implantando congregações com uma estrutura onde se tem ensino, pregação, adoração e liturgia reformados e onde é possível se cantar os salmos. Mas não devemos abrir uma congregação com receio dos comentários, críticas e acusações infundadas. Muitos são tentados a pensar assim: “Que tal, começarmos uma congregação onde de início não somos explicitamente reformados e não se canta salmos, mas aos poucos vamos reformando o culto?”. Bem, já pensou, se criar uma congregação não reformada e com os mesmos vícios cúlticos contemporâneos para depois torná-la reformada? Não nos parece sensato este pensamento. Reformar significa lutar para se reaver o que foi deteriorado pela ignorância e desobediência e não aquilo que se estabelece deliberadamente deteriorado. Porque não começar uma congregação reformada e ir em frente, “reformada sempre reformando”? Por que não travar esta batalha logo no início, para se entrar em “terra santa”?


Bem, sei que estas minhas palavras podem ser polêmicas e críticas, mas não desejo criticar para destruir, e sim advertir e encorajar. O Senhor é o meu juiz. Se alguém não concorda com a salmodia exclusiva, deve, pelo menos, e no mínimo, concordar com os reformadores e cantar os hinos de Sião. Deve cantá-los com alegria e gratidão no coração; cantar com a família, com seus filhos e netos e contribuir para o Reino de Deus nesta e em outras gerações. Os salmos não foram feitos apenas para serem lidos, mas também para serem cantados como Jesus cantou, e também os apóstolos, e a igreja primitiva, e os pais da Igreja (Agostinho), e os reformadores e também os primeiros presbiterianos o fizeram sem temor.


Cante os Salmos sem medo e rejeição, mas com gratidão a Deus e obedecendo à Sua Palavra!

“Mas também, se padecerdes por amor da justiça, sois bem-aventurados. E não temais com medo deles, nem vos turbeis” (1 Pedro 3:14).


[1] A coleção Salmos e Hinos, foi organizada pelo casal Dr. Robert Reid Kalley e Sarah Poulton Kalley, fundadores da Igreja Evangélica Fluminense, a primeira igreja evangélica em lingua portuguesa no Brasil no ano de 1855. Com salmos parafraseados e hinos, foi usada pela primeira vez em 17 de novembro de 1861, seis anos depois de sua chegada ao Brasil. Esta coleção foi a primeira coletânea de hinos evangélicos em lingua portuguesa organizada no Brasil. Também foi primeiro hinário usado por diversas denominações.
[2] “Os salmos nos incitam a louvar a Deus, orar a ele, meditar nas suas obras a fim de que os amemos, temamos, honremos e o glorificamos. O que Santo Agostinho diz é totalmente verdade; a pessoa não pode cantar nada mais digno de Deus do que aquilo que recebermos dele” (Calvino).
 
 

A igreja deveria cantar mais os salmos


Lucas G. Freire

Digam o que quiserem a respeito de como solucionar os problemas da igreja nos nossos dias, mas se “um retorno à Palavra” não for incluído na lista de remédios, toda tentativa de reforma será vazia de efeito. Boa parte do caos em que a igreja brasileira se encontra diz respeito à entrada de heresias perniciosas que ferem a confissão da igreja histórica e que atacam frontalmente a doutrina apostólica ensinada pelos nossos pais. E boa parte desse ingresso de elementos estranhos tem sido veiculada por meio da música. Assim, voltar a cantar a palavra de Deus será uma parte extremamente relevante da reforma da igreja, se de fato queremos uma igreja consciente de seus defeitos e ansiosa por consertá-los. Será bom, portanto, que os salmos passem a fazer parte da linguagem cotidiana da igreja da mesma forma que no passado.

Os salmos são os “cânticos do Senhor” (Sl 137.4; 1Cr 25.7). Alguns salmos, além de evidenciarem isso, também estabelecem que o canto dos salmos é uma ordenança divina (Sl 98.5; Sl 105.2). O livro dos Salmos, como o próprio nome original diz, é o “livro dos louvores” do povo de Deus. Assim, podemos concluir com o pastor batista Malcolm Watts que “a intenção divina foi agrupar salmos destinados ao uso regular e permanente na igreja de Deus” (“God’s Hymnbook for the Christian Church”, p.10). Os salmos também figuram na boca de personagens do Novo Testamento. Temos o bom exemplo de Jesus Cristo, recitando salmos durante o seu suplício na cruz (compare o Salmo 22.1 e Mateus 27.46) e cantando salmos na última ceia com os discípulos (Mt 26.30; Mc 14.26). Aliás, ele jamais faria isso com hinos e “corinhos” repletos de erros doutrinários! Em mais de uma ocasião ele recomenda o uso comunitário dos salmos como uma forma de circular a “palavra de Cristo” no seio da igreja.

Comentando essa ordem de Paulo, autores de diversas linhas teológicas e em diversos períodos históricos entenderam que “hinos e cânticos” também se referem ao saltério.

Adicione a isso o fato de Deus ter inspirado um livro inteiro de cânticos e nada parecido com isso durante a era do Novo Testamento: com certeza, o cântico dos salmos permanece uma ordenança válida tanto para a igreja antiga como para a nova. Foi exatamente dessa forma que a igreja histórica (representada por Agostinho e tantos outros) entendeu o cântico dos salmos, a ponto de ter proibido por um bom tempo qualquer cântico não-inspirado. Conforme o hinologista Cecil Northcott explica, “por conta do preconceito da igreja com relação ao louvor não-escriturístico, [...] não foi até o final do século 4 que o cântico de hinos começou a ser praticado nas igrejas” (“Hymns in Christian Worship”, p.19).

A Reforma trouxe a palavra de Deus de volta para a igreja, e isso não foi diferente no louvor. Lutero tinha os salmos em alta conta, tendo parafraseado e expandido diversos deles. Sua expansão mais conhecida é o hino “Castelo Forte”, ainda hoje entoado por diversas comunidades cristãs por todo o mundo. Reformador ainda mais preocupado em colocar os salmos na boca do povo reformado foi João Calvino (1509-1564). Calvino foi atrás dos melhores músicos da época (como Louis Bourgeois e Claude Goudimel) e de bons poetas (Clement Marot e o pastor Teodoro Beza) a fim de proporcionar para o povo de língua francesa um saltério que fosse, ao mesmo tempo, adequado ao canto congregacional e austeramente belo, para ser utilizado em particular e em público pela igreja.

Assim, com reavivamento e reforma, diversas igrejas passaram a retomar o apreço pelo saltério. Porém, foram os puritanos do século 17 que mais enfatizaram a salmodia depois da época de Calvino, tendo cristalizado, na Confissão de Westminster, o “canto dos salmos com graça no coração” (Cap. 21) como parte imprescindível do culto público. Preocupados com a ignorância geral da população, os puritanos adotaram o “alinhamento” do canto: um líder cantaria uma linha para a congregação repetir, e assim por diante. Hoje o “alinhamento” poderia ser adotado no caso de nem todos terem acesso ao texto ou à melodia escolhida para o canto congregacional. Embora a maioria saiba ler, nem todos conhecem as melodias, e não há forma mais organizada de ensinar a igreja do que esta, por meio da qual a igreja toda pode participar do canto desde o começo, e tudo isso com ordem. Por isso, o desconhecimento musical não seria obstáculo para (re)introduzir o canto dos salmos no Brasil.

Pode-se afirmar que uma igreja obediente é abençoada. Portanto, trazer a palavra de Deus de volta ao canto congregacional em cumprimento a sua ordenança é um passo promissor rumo a uma igreja mais bíblica e espiritualmente saudável. Os salmos possuem um equilíbrio temático pouco encontrado em outras coletâneas de canto congregacional. Possuem uma linguagem pouco encontrada na música e na oração evangélica contemporânea. São excelentes guias de oração e veículos para o ensino de doutrinas. Falam acerca de Jesus Cristo de um modo bastante especial (Lc 24.44). Falam das principais doutrinas cristãs.

Expressam sentimentos tanto individuais como coletivos. O texto dos salmos pode ser pregado expositivamente no culto público e o povo pode ser instruído dessa forma especial a respeito do conteúdo daquilo que canta, a fim de não tomar o nome de Deus em vão. O mesmo tipo de instrução não existe para material não-inspirado de canto.

Em nosso país, a história do uso dos salmos segue o mesmo padrão triste do resto do mundo e é praticamente impossível encontrar salmos metrificados nos hinários brasileiros (embora haja esporadicamente um ou outro). Por outro lado, existem grupos inteiros de igrejas que entoam com fervor os salmos à maneira reformada, com melodias antigas ou contemporâneas que sejam dignas de uso no culto. Voltar a cantar os salmos não é retrocesso, e sim uma retomada de um padrão bíblico no canto e no culto da igreja.

Lucas Freire, 26 anos, mestre em relações internacionais, doutorando em política, é membro da Comissão Brasileira de Salmodia. www.salmodia.wordpress.com

sábado, 15 de janeiro de 2011

SAIBA COMO AJUDAR AS VÍTIMAS DA REGIÃO SERRANA II

A Prefeitura de Teresópolis disponibilizou uma conta corrente no Banco do Brasil para receber doações e ajudar as famílias atingidas pelo temporal. Com o nome “SOS Teresópolis – Donativos”, a conta corrente é número 110000-9, na Agência 0741-2. Há também a conta 2011-1, Agência 4146, da Caixa Econômica Federal. O CNPJ da Prefeitura é número 29.138.369/0001-47. Outras contas:

Prefeitura de Nova Friburgo
Banco: Banco do Brasil
Agência: 0335-2
Conta: 120.000-3

Defesa Civil – RJ
Banco: Caixa Econômica Federal
Agência: 0199
Operação: 006
Conta: 2011-0


Fundo Estadual de Assistência Social do Estado do Rio de Janeiro
CNPJ 02932524/0001-46
Banco: Itaú
Agência: 5673
Conta: 00594-7

Campanha SOS Sudeste (CNBB e Cáritas Brasileira)
Banco: Caixa Econômica Federal
Agência: 1041
Operação: 003
Conta: 1490-8
ou
Banco: Banco do Brasil
Agência: 3475-4
Conta: 32.000-5

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Saiba como mandar doações para a Região Serrana do Rio de Janeiro


Prezados,
Segue abaixo as informações relacionadas as doações da tragédia da Região Serrana do Rio de Janeiro.

Por Renato Vargens

COMO FAZER A DOAÇÃO: Postos rodoviários, supermercados, os batalhões da PM, postos da Policia Rodoviária Federal nas estradas, ONGs, sites e contas em banco, além de abrigos montados nas cidades envolvidas estão recebendo donativos para ajudar as vítimas da chuva na Região Serrana do Rio.

O QUE DOAR: preferencialmente água mineral, produtos de higiene pessoal (escova e pasta de dente, absorvente, fralda…) e de limpeza (rodo, vassoura, desinfetante, detergente, sabão em pó…) roupas de cama, mesa e banho e colchonetes, além de alimentos não perecíveis (arroz, café, feijão, óleo, sal…).

ATENCÃO: Doação de sangue tambewm é MUITO importante!

Abaixo segue uma lista de como fazer as doações, por região.

EM TODO O BRASIL

- A prefeitura de Teresópolis abriu uma conta bancária, para deposito de qualquer quantia, no Banco do Brasil com o nome “SOS Teresópolis – Donativos”, ela está disponível na agência 0741-2, com o número 110000-9.  - O Viva Rio disponibilizou sua conta corrente do Banco do Brasil: 411396-9, agência: 1769-8;  Qualquer quantia aceita! - No site Mega Abelha (http://www.megabelha.com.br), de compra coletiva, você poderá doar qualquer valor acima de R$5,00, que será repassado aos orgãos municipais, para ajudar às vitimas.

- Conta bancária da Cruz Vermelha: BANCO REAL – Ag: 0201 – C/C: 1793928-5
EM TODO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

- A partir desta quinta-feira, todos os batalhões da Polícia Militar do Estado irão receber doações para as vítimas das chuvas.

- Polícia Rodoviária Federal – a PRF disponibilizou diversos postos de arrecadação: BR-116: KM 133 (Doações 24 horas) / BR-101: KM 269 (Doações 24 horas) / BR-040: KM 109 (Doações das 8h às 17h) / BR-116: KM 227 (Doações das 8h às 17h)

- O grupo Pão de Açúcar montou postos de coletas de donativos nas 100 lojas da rede no Rio de Janeiro. As doações podem ser feitas nos supermercados Pão de Açúcar, ABC Compre Bem, Sendas, Extra Supermercados e Assaí. De acordo com a assessoria do grupo, o material será recolhido até o dia 26 de janeiro.

- A concessionaria da Rodovia Washigton Luis (BR0-40) está recolhendo doações em suas praças de pedagio.

- A Cruz Vermelha de Nova Iguaçu, também recebe doações, na rua Coronel Bernardino de Melo, 2085, e na rua Alberto Cocoza, 86, no centro.

PETRÓPOLIS

- A Universidade Estácio de Sá (Campus Petrópolis I), situada à Rua Bingen, 50 – Bingen, você poderá levar suas doações, no horário das 8h às 20h, basta procurar a Administração.
- Sede da Secretaria de Trabalho, Ação Social e Cidadania na Rua Aureliano Coutinho, número 81.
- Na região de Itaipava: Centro de Cidadania de Itaipava, na estrada União da Indústria; na Igreja Wesleyana, no Vale do Cuiabá e na Igreja de Santa Luzia, na Estrada das Arcas.
- O Museu Imperial tambem recebe doações. Procure a Administração.

TERESÓPOLIS

- Foi montado um posto central de atendimento no Ginásio Esportivo Pedro Jahara, na rua Tenente Luiz Meirelles, número 211, no centro da cidade.

RIO DE JANEIRO

- A Rodoviária Novo Rio recebe doações para a Cruz Vermelha. Os donativos serão recebidos no piso de embarque inferior, das 9h às 17h.
- O Circo Voador, na Lapa, tambem está recebendo doações.
- A sede do Viva Rio na Rua do Russel, 76, Glória.
- Cruz Vermelha, na Praça Cruz Vermelha, 1012, centro.
- O Shopping Downtown está recolhendo donativos no SAC (bl 12C subsolo) ou no Espaço Cliente (bl 17).


DOAÇÃO DE SANGUE

O Instituto Estadual de Hematologia do Rio de Janeiro (HemoRio) solicita que a população doe sangue para atender as vítimas das chuvas. A doação pode ser feita na sede do instituto, na rua Frei Caneca, 8, na região central da cidade do Rio de Janeiro.