quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Uma farsa chamada Chico Xavier

por Johnny T. Bernardo

Natural de Pedro Leopoldo, Minas Gerais, Francisco Cândido Chavier (1910 – 2002), conhecido como “Chico Xavier”, começou a exercer a função de médium espírita psicógrafo aos 17 anos de idade. É autor de mais de 400 livros psicografados, além de inúmeros bilhetes e breves mensagens. A Federação Espírita Brasileira (FEB) apresentou pessoalmente Chico Xavier, com seus livros, por diversas cidades dos Estados Unidos, Inglaterra, França, Itália e Portugal. Uma das mais destacadas consequências práticas dessas viagens foi a fundação do “Christian Spirit Center”, em Ellon College, Carolina do Norte (EUA).

A Trajetória de um louco

Marcel Souto maior relata que quando começou a ter as primeiras visões, ainda criança, Chico passou a ser chamado de louco pelo próprio pai e por moradores de Pedro Leopoldo. Só sua mãe o entendia, mas morreu cedo, quando Chico tinha apenas 5 anos. Logo depois da morte, ele começou a ver – e ouvir – o espírito da mãe no quintal da madrinha. Era com ela ( o espírito) que Chico desabafava. [1]

O próprio Chico confessou mais tarde com relação a sua iniciação mediúnica:

“Meu pai queria me internar em um sanatório para enfermos mentais (...) Devia ter suas razões; naquela época me visitavam também entidades estranhas perturbadoras”. [2]

Que entidades estranhas eram essas que visitavam Chico Xavier? Certamente eram os mesmos demônios que o acompanharam durante toda sua vida, e através dos quais ele foi iniciado no espiritismo. Os espíritos que Chico supostamente dizia ver e ouvir, eram na verdade demônios que assumiam a forma de pessoas mortas. Não é de estranhar, pois o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz (2 Cor. 11.14).




O Cruzeiro

Quando começou a ganhar fama nacional, lá pelos anos de 1940, Chico Xavier foi procurado por um dos repórteres mais implacáveis da época, David Nasser, da revista “O Cruzeiro”. Cansado de ser alvo da desconfiança e da curiosidade dos repórteres, Chico tentou escapar a todo custo, mas foi vencido por um artifício usado por Nasser. O repórter enrolou a língua, começou a falar um francês arrastado e, com a ajuda de seu fotógrafo estrangeiro, Jean Manzon, convenceu Chico de que eles tinham vindo de muito longe, de Paris, só para entrevistá-lo.

Chico decidiu então dar a primeira entrevista internacional de sua vida e foi além. Reclamou do assédio da imprensa e dos visitantes, e pousou para fotos nas situações mais extravagantes. Até dentro de uma banheira ele apareceu em fotos de página inteira na revista “O Cruzeiro”.

Quando a edição chegou às suas mãos, Chico desabou. No meio da crise e do choro, viu seu guia, Emanuel, surgir no quarto:

- Por que você está chorando?
- Por quê? É muita humilhação, um vexame..
Emanuel encerrou a choradeira com um trocadilho:
- Jesus foi para a cruz. Você foi só para Cruzeiro. [3]

Chico foi uma fraude do começo ao fim. Ser entrevistado por um repórter francês seria uma oportunidade unica. A França é o berço do espiritismo moderno, onde Allan Kardec publicou seus primeiros escritos e a partir de onde o espiritismo se alastrou pelo mundo. Ter uma entrevista publicada em Paris seria bom para sua imagem: ele deixaria de ser alvo de críticas no Brasil, e seria reconhecido como médium e santo. Mas no lugar da honra, veio a desonra. O Brasil foi inundado por uma edição da revista “O Cruzeiro”, que trazia estampada na capa uma foto de Chico Xavier dentro de uma banheira numa posição extravagante. Para quem não sabe, Chico Xavier era homossexual e adorava pousar para fotos. Uma atitude estranha para alguém que dizia ser “iluminado pelas forças lá do alto”.

Um bilhete para o além

Marcel Souto Maior nos relata algo inusitado.

“Em 1996, Chico pendurou na porta do quarto um bilhete endereçado aos espíritos.O texto, escrito com letra miúda e trêmula, avisava: naquela noite ele dormia no quarto ao lado, por causa de uma obra na caixa d' água sobre o quarto. Se algum amigo espiritual quisesse fazer uma visita, deveria ficar à vontade. Chico teria muito prazer em recebê-lo no endereço provisório. Amanhã já voltarei ao meu próprio aposento”, comunicou no bilhete, antes de se despedir. [4]

Como diz o pastor Natanael Rinald: quem entende semelhante barafunda? Chico Xavier poderia ser animador de palco, não fosse um médium confuso. Mesmo supondo que um espírito poderia se comunicar com ele, o que aconteceria se um espírito vindo da Europa se deparasse com um bilhete escrito em português? E se fosse um japonês, um árabe ou um africano? Teria Chico um espírito tradutor a sua disposição? Um bilíngue?

A paranóia emocional de Chico chegou a um ponto tão alto que ele não sabia mais distinguir vivos de mortos.

“Na mesma época, uma senhora se aproximou de Chico no Grupo Espírita da Prece e foi cumprimentada por ele com uma pergunta preocupante:

- Desculpe, mas a senhora está viva ou morta?
- Viva, Chico.
- Graças a Deus. Suspirou Chico.

Era comum Chico confundir vivos e mortos e cumprimentar o invisível. [5]

O Médium é desmascarado

Como acontece com todos os falsos profetas, Chico Xavier não passou na análise crítica e cientifica e tornou-se desacreditado do ponto de vista religioso, científico e filosófico. Nada do que ele dizia ver e ouvir foi realmente comprovado, e suas alegações de “humildade”, “despreendimento”, “analfabetismo” e “pobreza” sabe-se não corresponder com a verdade.

Antes que qualquer especialista denunciasse Chico como impostor, ele foi denunciado por Amauri Pena, sobrinho e auxiliar do médium. Ele disse, em entrevista ao Diário de Minas, que “tudo o que ele psicografou foi criado por sua própria imaginação, sem que precisasse de interferência de almas do outro mundo. Resolvi contar toda a verdade por uma questão de consciência. Não denuncio meu tio como homem, mas como médium”. [6]

A resposta veio logo em seguida. Amauri Pena foi ridicularizado e denunciado pelo próprio pai como “alcoólatra” e “doente de alma”. Chico Xavier usou todos os recursos e influência que tinha para calar o sobrinho, alegando não ter qualquer relação com ele e que Pena nunca participou de nenhuma reunião ao lado dele. Mais uma vez o médium faltou com a verdade. Todos sabem que Amauri Pena era auxiliar e homem forte de Chico, sendo na época o indicado para substitui-lo futuramente no trabalho de psicografia.

Mal acabou de se recuperar, o médium sofreu um novo revés. A pedido do repórter Hamilton Ribeiro, Chico Xavier “psicografou” uma mensagem do “espírito” da mãe do sr. João Guignone, presidente da Federação Espírita do Paraná. Acontece que tudo não passou de uma artimanha de Ribeiro – a senhora “comunicante” estava viva em Curitiba. Ribeiro continua:

“Agora vou ler a receita psicografada do pedido que fiz hoje em nome de Pedro de Alcântara Gonçalves, Alameda Barão de Limeira, 1327, ap. 82, São Paulo (...)" Na letra inconfundível de Chico, lá esta: Junto dos amigos espirituais que lhe prestam auxílio, buscaremos cooperar espiritualmente ao seu favor. O que pensar disso? "Nem a pessoa com aquele nome, nem mesmo o endereço existem. Eu os inventei”. [7]


Referências Bibliográficas

1. As lições de Chico Xavier, Marcel Souto Maior, p. 10, editora Planeta
2. Jornal O Estado de São Paulo, 1986
3. As lições de Chico Xavier, Marcel Souto Maior, p. 21, editora Planeta
4. Ibidem, p. 24
5. Id. Ibidem, p.24
6. Diário de Minas, 20/1/1971
7. Revista Realidade, nov. 1971


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Benny Hinn é processado por editora devido ao suposto relacionamento extraconjugal

O pastor e tele evangelista Benny Hinn está sendo processado pela editora Strang Communications Co. por violar uma cláusula de moralidade de seu contrato devido a um suposto envolvimento imoral com a também pastora e tele evangelista Paula White. Se for condenado Benny terá que pagar 250.000 dólares.



O romance entre os dois foi denunciado por um tablóide no ano passado e foi negado categoricamente por ambas as partes. No meio do ano de 2010 o The National Enquirer publicou fotos que mostram o casal de pregadores de TV entrando e saindo de um hotel em Roma, de mãos dadas.

Sobre seu relacionamento com a sra White, Hinn, através de um comunicado, disse que Paula, divorciada duas vezes,  havia sido um “encorajamento” para ele e ” compartilhara conselhos úteis” depois que sua esposa, Suzanne, pediu o divórcio em janeiro passado.

“Eu não vou negar que a amizade se fortaleceu, e, permaneceu moralmente pura em todos os momentos, enquanto eu tenho desfrutado da companhia de alguém que também passou pelo trauma de um divórcio doloroso e público”, afirmou.

Em sua declaração, Paula White, que conhece Hinn mais de 20 anos, chamou as afirmações do tablóide “categoricamente falsas”. “Nós nunca ficamos sozinhos e estávamos na companhia constante de Staff e outros companheiros”, afirmou. “Meu relacionamento com o Pastor Benny é genuíno e puro e não devem ser imaginado fora deste contexto.”

A editora Strang deu a Hinn um adiantamento de 300.000 dólares para o seu primeiro livro, “Blood in the Sand”, há três anos. Hinn teria para escrever três livros para a editora, de acordo com a ação. Arquivado em “Contrato/endividamento”, a denúncia é de que Hinn admitiu “sua relação inapropriada” com White em agosto e que ele deixou de cumprir o acordo com a Strang.

Um advogado da editora também alega em carta anexada ao processo que Hinn também cumpriu uma cláusula contratual que o obrigava a ajudar a divulgar do livro. A carta dizia que ele era um “no-show” em aparições na mídia, inclusive o programa da Christian Broadcasting Network, “The 700 Club”.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Os apóstolos modernos e o mito da oração forte.



Por Renato Vargens

Volta e meia eu ouço algumas pessoas dizendo que precisam procurar o irmão X simplesmente pelo fato de que  possui uma "oração forte".  Há pouco, uma irmã me abordou ao final de um culto pedindo que clamasse a Deus intercedendo por seu marido, visto que na sua perspectiva a oração do pastor é mais forte do que a de outros irmãos.

Pois é, a afirmação de que existe orações fortes entoadas por homens especiais, não encontra subsídio e fundamento nas Sagradas Escrituras. Antes pelo contrário o ensino neo-testamentário, aponta categoricamente para o fato de que todos aqueles que foram salvos por Cristo e regenerados pelo Espírito Santo tornaram-se sacerdotes, e como tais, mediante o sangue do Cordeiro, possuem livre acesso ao Trono da Graça relacionando-se amorosamente com o Criador de todas as coisas de forma filial.

O problema é que existe uma corja de safados que logra para si um poder super especial o qual faz o crente acreditar que as orações do "profeta" são mais poderosas do que a de qualquer outro cristão. Esta  bandidagem, que tomou para si o título de "apóstolo" tem nos últimos anos se locupletado discaramente da ignorância do rebanho, impondo sobre estes, doutrinas e ensinamentos absolutamente antagônicos aos das Sagradas Escrituras.

Lamentavelmente, boa parte das igrejas neopentecostais, defensoras da nefasta teologia da prosperidade, estão retomando a figura do “ungido de Deus”, ou seja, estão ressuscitando a figura vétero-testamentária  do profeta e do sacerdote. Para estes, o "apóstolo" é o "escolhido" de Deus e quando imbuído de poder espiritual, ergue a voz em oração , o Senhor é obrigado a responder. Ora, Vamos combinar uma coisa? Esses caras são loucos!  Aonde na Bíblia encontramos subsidio para esta satânica doutrina? No Novo Testamento, não encontramos a menor referência que justifique este ensimento.  Jesus Cristo é o nosso único e suficiente mediador. Ele através de morte de cruz, nos fez sacerdotes.  E por causa dEle podemos orar com ousadia na certeza de que se nossas orações estiverem de acordo com a sua Soberana vontade, seremos atendidoS.

A Ele toda honra, glória e louvor!

Renato Vargens

O Que é Glorificar a Deus? - Thomas Watson