sábado, 20 de março de 2010

Simplesmente Igreja




















A igreja é, antes e acima de tudo, uma comunidade, um ajuntamento de pessoas que pertencem umas às outras porque pertencem a Deus, o Deus que conhecemos em e através de Jesus. Embora muitas vezes usemos a palavra "igreja" para designar um edifício, este é apenas o lugar onde essa comunidade se reúne. Os edifícios certamente podem guardar muitas lembranças. Locais onde as pessoas oraram, adoraram, choraram e celebraram por muitos anos testemunham poderosamente da presença bem-vinda de Deus. Porém, as pessoas é que são importantes.

A Igreja existe principalmente para cumprir dois propósitos intimamente relacionados: adorar a Deus e trabalhar pelo estabelecimento do seu reino no mundo. Cada um de nós pode e deve trabalhar individualmente pelo reino de Deus, mas para que ele cresça deve mos trabalhar juntos tanto quanto trabalhamos separadamente.

Há também um terceiro propósito da igreja, que serve aos outros dois: encorajamento mútuo, edificar uns aos outros na fé, orar uns pelos outros, aprender uns com os outros, servir de exemplo, desafiar uns aos outros a assumir e a realizar tarefas urgentes. Tudo isso está incluído naquilo que chamamos de comunhão. Não estou me referindo a tomarmos um chá ou café juntos. Comunhão envolve um senso de cooperação mútua, como uma família, onde todos participam e cada um tem uma tarefa a cumprir.

É nesse contexto que os diferentes "ministérios" da igreja têm crescido. Desde as evidências mais antigas encontradas no livro de Atos dos Apóstolos e nas Cartas de Paulo, a igreja tem reconhecido os diferentes chamados dentro da comunidade. Deus tem concedido diferentes dons a pessoas diferentes, visando o crescimento da igreja e o cumprimento da tarefa que lhe foi confiada.

Adoração, comunhão e trabalho refletem o reino de Deus no mundo, fluindo de dentro para fora de cada um de nós. Você não consegue refletir a imagem de Deus sem retornar à adoração a fim de manter a imagem fresca e autêntica. Do mesmo modo, a adoração sustenta e alimenta a comunhão; sem ela, a comunhão facilmente se deteriora em grupinhos com a mesma opinião, que logo se tornam panelinhas exclusivas -- exatamente o contrário daquilo que Deus espera do seu povo.

É dentro da igreja, mesmo quando nem tudo vai bem, que a fé cristã é alimentada para crescer e amadurecer. Como acontece na família, seus membros descobrem que vivem uma relação de mutualidade. As igrejas podem ser de diferentes tamanhos. Algumas reúnem um grupo pequeno de pessoas dispersas em vilarejos isolados, outras são enormes congregações com milhares de membros, como acontece atualmente em algumas partes do mundo. O ideal seria que todo cristão pudesse se integrar a um grupo pequeno o bastante para permitir que todos se conhecessem e e grande o suficiente para conter uma ampla variedade de pessoas e diferentes estilos de adoração e de atividades em prol do reino. Quanto menor a comunidade local, maior a necessidade de ela se manter ligada a uma igreja maior. Quando maior o número de pessoas (refiro-me a algumas igrejas que reúnem centenas ou mesmo milhares de pessoas semanalmente), mais importante é que cada membro procure se juntar também a um grupo menor.

sábado, 13 de março de 2010

Igreja Mundial: luta contra demônios territoriais do Centro-Oeste?

Pelo menos no Centro-Oeste, a Igreja Mundial do Poder de Deus está necessitando de um milagre urgente. Talvez seja o caso de contratar a Neuza Itioka para fazer um mapeamento dos demônios territoriais em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O vídeo abaixo é do Jornal Nacional, de 11 de março de 2010, que informa sobre a prisão de pastores da denominação em Mato Grosso do Sul:




Foto: Blog Pastor Sidnei
Em 4 de fevereiro deste ano, o Gnotícias informou sobre o pastor Sidnei Furlan, de Mato Grosso:
O bispo Sidney Furlan, da igreja Mundial do Poder de Deus em Mato Grosso, foi acusado de truculência e lavagem de dinheiro em igreja. Aumenta a corrente de denúncias contra a conduta e postura do bispo, que explora quase toda a programação da TV canal 8 na Grande Cuiabá, que antes retransmitia a Bandeirantes e agora está arrendada pela Igreja do apóstolo Valdomiro Santiago.
No sábado, 30, Furlan expulsou da igreja o pastor Emanoel Alves, sob acusação de falta grave. Revoltado e no desespero por não ter onde morar, o ex-pastor nega ter cometido qualquer irregularidade e anuncia que, junto com outros dois que também foram “escurraçados” da Mundial, sendo eles Ailson Santos Correia e Edmiran Mendes da Silva, vão denunciar o bispo junto ao Ministério Público.
Acusam Furlan de promover um esquema de lavagem de dinheiro e de forçar pastores a proporcionar lucros à igreja, por meio de ofertas e dízimos, sob pena de virem a ser expulsos e ainda de serem acusados de roubo.
Ainda no território de Sidnei Furlam, mas em dezembro de 2009, o pastor Rafael Alves Pereira (ex-homossexual) foi agredido por outro pastor dentro da Igreja Mundial do Poder de Deus em Cuiabá:



A Igreja Mundial do Poder de Deus vai precisar mais do que um milagre urgente para conter o pessoal do Centro-Oeste:

O que te leva a rejeitar Jesus Cristo


Mark Driscoll

O que te levaria a rejeitar Jesus Cristo? Aqui estão oito coisas que podem te levar a rejeitar Jesus, retiradas de Lucas 4.22-30

1. Teologia

As pessoas de Nazaré amavam Jesus como professor, médico, provedor e defensor dos pobres. Mas quando ele disse “Eu sou Deus, e falo em nome de Deus”, eles disseram “Não, você é o filho de José. Você é um cara realmente muito legal, mas você não é Deus”. Alguns de vocês fazem isso. “Jesus é um homem bom, mas não o Deus-homem. Ele é um bom mestre, exceto quando mente e diz coisas como ‘Eu sou Deus e sou o Salvador’”. Não o rejeitem teologicamente.

2. Controle

Você pode rejeitá-lo por conta de controle. Esse era o real conflito em Nazaré. Ele apareceu e eles disseram “É assim que vai ser, Jesus. Você cresceu aqui entre nós. Você sabe que somos pobres, que aquela mulher está doente, que aquele cara precisa de emprego, que nós estamos em uma cidade fim-de-mundo da roça de onde ninguém sai, visita ou pretende visitar, e você – você é um astro. Você atrai multidões. Você pode curar e alimentar pessoas. Vamos levantar uma tenda. Você será uma atração de circo. As pessoas virão de muito longe. Você pode nos alimentar, curar, abençoar e fazer parte daqui. Vamos usá-lo para nosso próprio propósito. Vamos ficar ricos e famosos”. Era uma questão de controle.

Jesus disse “Eu não vou fazer milagres aqui em Nazaré. Não porque eu não possa realizar algum milagre, mas porque se eu o fizer, vocês pensarão que me controlam. E seus motivos são perversos, e vocês não amam a Deus”. A viúva [de Sarepta] conseguiu seu milagre após confiar no Senhor. O leproso [Naamã] confiou no Senhor e conseguiu seu milagre. Jesus diz “Você nem ao menos me amam, muito menos confiam em mim. Vocês só querem milagres. Vocês querem que eu seja o gênio que surge de dentro da lâmpada e atende todos os seus desejos. Não”.

Algumas pessoas são assim com Jesus. Elas vêm à igreja ou ao ministério e dizem “Então, aqui está o que eu quero. Jesus, me dê isso. Ele não me deu? Bom, então eu te rejeito. Sou pós-cristão, anti-cristão. Vou procurar outra religião ou seguir meu próprio caminho.” É assim que rejeitam Jesus.

3. Ganância

Ganância. Dá pra fazer muito dinheiro em Nazaré. Se desse para convencer Jesus a ficar aqui e trazer a ele toda a multidão, se fosse possível construir uma enorme sinagoga, e desse para cobrar alguma oferta após curar as pessoas, as coisas seriam ótimas. Eles queriam usar Jesus pelo dinheiro, então ele usa a analogia e ilustração da viúva. Ela não tinha nada e permitiu que o servo de Deus morasse com ela e comesse a última refeição que ela teria antes de morrer de fome. Você não usa Deus por dinheiro. Isso é idolatria. Você ama Deus porque ele é Deus. Você ama Jesus porque ele é Deus.

4. Egoísmo

Algumas vezes, é só egoísmo. As pessoas em Nazaré, quando Jesus apareceu, não disseram “Jesus! Isso é fantástico! Nós poderíamos alcançar as nações. Nós poderíamos espalhar as boas novas que Deus veio a nós. Como podemos te ajudar e te servir? Como podemos entregar nossas vidas para que outras pessoas possam vir a te conhecer?”. Era apenas interesse próprio. “Onde está meu milagre? Onde está minha cura? Minha comida? Minha provisão? Como eu fico?”. Completo egoísmo pode te levar a rejeitar Jesus.

5. Familiaridade

Familiaridade. Eles dizem “Esse não é o filho de José? Ele diz que é Deus, Senhor, Salvador, Cristo, Rei e Profeta, mas nós o vimos crescer. Nós sabemos quem ele é. Ela não é isso tudo. Nós sabemos quem ele é.

A verdade é que você pode ficar tão acostumado com Jesus que você nem sabe quem ele é. Você cresce na igreja, está sempre na escola bíblica, vai aos acampamentos, vai para um colégio cristão, tem família, amigos, parentes, colegas de trabalho e vizinhos todos cristãos. Você pode até ir para o seminário e ter algum professor esperto de teologia que te fala sobre um novo aspecto interessante e liberal sobre Jesus e de repente, você pensa que já entendeu tudo, então você o rejeita e passa adiante para o espiritismo, demonologia e falsos ensinamentos. Por quê? Porque você pensa “Eu conheço Jesus. Eu conheço as histórias. Eu conheço a doutrina. Eu já entendi tudo, saca? Mas eu meio que passei adiante para outras coisas também, para melhorar ou substituir Jesus. Porque eu o conheço muito bem”.

E a verdade é que você não conhece. Você não o conhece nem um pouco. Você é como as pessoas de Nazaré. Eles estavam tão familiarizados com ele que não tinham idéia de sua verdadeira identidade divina. Eu me preocupo muito com isso em relação às crianças da igreja. Vocês sabem, eu sou um cara animado e “explosivo” quando se trata de Jesus. E parte disso é porque eu não cresci conhecendo muito a respeito de Jesus ou lendo a Bíblia. Nós éramos “quase Católicos”, mas eu não prestava muita atenção em nada. E eu diria “Ah, eu sei quem Jesus é. É, ele fez alguma coisa lá com uns peixes e uns pães e tal, eu soube que ele pode esquiar na água sem esqui e até sem o barco. Tipo isso, eu sei algumas coisas sobre ele”. Mas eu não conhecia muito sobre ele e não estava familiarizado com sua história.

Quando comecei a conhecer Jesus, ler a Bíblia e estar com o povo de Deus, me animei porque tudo é muito novo para mim. Para aqueles de vocês que são como minha esposa e meus filhos, que vão ouvir o nome de Jesus, ouvir os ensinamentos da Bíblia e estarão entre o povo de Deus por um longo tempo, não se acomodem por estarem familiarizados com Jesus. Estejam sempre surpresos e maravilhados por esse homem, e continuem sempre assim.

6. Conforto

Conforto. É onde ele usa os exemplos da viúva e de Naamã. Vocês pensam que era confortável à viúva dar tudo o que ela tinha e a sua casa para o profeta? Não. Você pensa que era fácil para Naamã ir até outra nação, a um Deus desconhecido, descer ao rio e se humilhar publicamente? Não. Para alguns de nós, é apenas conforto. Você pensa “eu daria, mas não é confortável. Eu serviria, mas não é confortável. Eu oraria, mas não é confortável. Eu sei lá, mas isso não é confortável.” Você adora a conveniência ao invés de Cristo.

7. Vergonha

De vez em quando, é apenas vergonha, pois ser um cristão não te dá muitos pontos de simpatia. Esse era meu grande problema, quando não era cristão. Todos os cristãos vinham a mim e diziam coisas como “Certo, você precisa entregar sua vida para Jesus”. Eu respondia “eu não quero entrar para esse time, cara. A Sociedade Ned Flanders. Eu não quero ser desse time”. E eu sempre via as crianças com aqueles adesivos, camisetas, cabelos divididos ao meio, aquelas pulseiras, e eles estavam lá “Nós amamos Jesus! Nós o amamos, nós o amamos”. Eu pensava “Ahhhh! Fala sério! Será que ele não tem outro time? Talvez um que possa andar de preto. Será que eu posso entrar nesse outro time?”. Era embaraçoso. “Eu amo Jesus”. Você pode imaginar o quanto era embaraçoso ser convertido na faculdade, na aula de filosofia, quando alguém falava “Quantos de vocês são cristãos?” “Tá, lá vamos nós…”. Imagina. Aula de História. “Sim, eu amo Jesus”. Aula de Sociologia. “Eu amo Jesus”. Aula de feminismo “Ah sim, eu amo Jesus”. Entende? Você vira um saco de pancadas ambulante durante toda a faculdade. É embaraçoso. E toda vez que algum cristão diz ou faz algo estúpido, e eu me incluo nisso – não estou além dos erros – temos que ouvir “vocês, cristãos…” E você sempre pensa “existem bilhões de cristãos! Só porque um deu uma mancada não significa que somos todos assim!”.

É embaraçoso. Você não acha que foi embaraçoso para Naamã entrar no rio? “Oi, eu sou o poderoso homem leproso, me ajude”. É muita vergonha. Para aqueles em Nazaré, é algo como “Vocês são os caras malvados.” “Sério? Isso é meio humilhante, porque nós fizemos uma votação, e achávamos que nós éramos os caras bons”. Alguns de nós precisamos ser humilhados por Cristo.

8. Religião

Por último, às vezes é a boa e velha religião. Foi o meu caso. Antes de conhecer Jesus aos 19 anos, eu era um cara religioso. Eu pensava “beleza, eu acredito em Deus. Sou uma pessoa boa. Boa o suficiente.” Não bebia, não fumava, não me drogava, era bem sucedido, fui presidente do grêmio estudantil, me formei em 4 anos, fui o orador da turma, era o bonzão e por aí vai. Era esse tipo de pessoa. Melhor que todo mundo. E, que saber a verdade? Isso é religiosismo. Às vezes, é só religião.

Religiosos não acham que precisam de Jesus, porque eles pensam que estão indo muito bem sem ele e não percebem que estão num estado pior que a viúva e o leproso. A verdade é, nós somos tão necessitados quanto a viúva. Estamos tão condenados quanto o leproso. Somos pecadores por natureza e por opção.

Não rejeite Jesus

Eles não mataram Jesus no acontecimento de Lucas 4, mas eles acabaram o fazendo mais tarde. E vocês sabem o que ele fez? Foi a coisa mais fantástica do mundo. Ele levou nosso pecado sobre sua santa existência e morreu para nos perdoar de todos os nossos pecados. Isso é incrível.

Você sabe o que Jesus é? Ele é bom até o fim. Ele cuida de nós como cuidou da viúva. Ele nos cura como curou o leproso. Ele faz isso a nós, que o matamos, e nos ama. Alguns de nós vamos rejeitá-lo como eles fizeram em Nazaré. Eu imploro para que vocês não façam isso. Alguns de vocês vão rejeitá-lo como o soldado que o rejeitou, então teve seu coração e sua mente transformados, e o recebeu. Veja bem, ainda há esperança para vocês. Vocês ainda estão vivos. Só porque você rejeitou Jesus não significa que você não possa recebê-lo ainda hoje. Alguns de vocês serão como a viúva e vão receber o Senhor em sua vida. É isso que eu desejo a vocês, porque amo vocês e quero o bem de vocês. E desejo que vocês aproveitem a dádiva de Jesus Cristo.

Traduzido por Filipe Schulz


Via :Márcio Melânia

segunda-feira, 1 de março de 2010

Terremoto no Chile foi 100 vezes mais forte que o do Haiti


Hermes C. Fernandes


O terremoto de magnitude 8,8 que sacudiu o Chile neste sábado, dia 27, causou a morte de mais de 700 pessoas. A presidente chilena Michelle Bachelet, afirmou que o desastre afetou de alguma maneira cerca de 2 milhões de pessoas.

“As forças da natureza golpearam duramente nossa pátria e mais uma vez põem à prova nossa capacidade de enfrentar adversidades e ficarmos de pé”, declarou a presidente em um pronunciamento transmitido em cadeia de rádio e TV do país.

Segundo Bachelet, que sobrevoou de helicóptero as áreas atingidas neste sábado, o terremoto afetou 80% do país e há pelo menos 1 milhão de casas danificadas.

A energia liberada pelo terremoto deste sábado foi 100 vezes maior à registrada nos tremores do Haiti, no último mês. Atingindo a magnitude de 8,8 graus na escala Richter, o sismo foi o sexto maior já medido pelos cientistas. Se o terremoto do Haiti tivesse sido tão forte quanto, poderia gerar uma tsunami que varreria as ilhas do Caribe e atingiria boa parte da costa leste americana. Miami seria sacudida! A energia liberada pelo terremoto equivale a de 3 mil bombas de Hiroshima. A catástrofe só não foi mais trágica do que a do Haiti por duas razões: o epicentro foi relativamente distante dos centros urbanos, cerca de 90 km de Concepción, segunda maior cidade do país, enquanto o epicentro do terremoto do Haiti foi apenas a 15 km da capital, Porto Príncipe. O outro fator é a engenharia, uma vez que o Chile já tem um histórico de terremotos, e por isso, muitas construções são reforçadas. Os prédios na área de ocorrência do terremoto obedecem a índices severos de segurança, minimizando assim o número de vítimas fatais.

Após o terremoto, cerca de 48 tremores menores foram registrados no Chile, cinco deles de grande magnitude (acima de 6 graus).

O que será que está acontecendo com o mundo, afinal?

Alguns pregadores zelosos (e alguns tantos sensacionalistas) aproveitam tais catástrofes para enfatizar a proximidade do fim do mundo, como se terremotos nunca houvessem acontecido antes, ou pelo menos, com tamanha freqüência. Terremotos, bem como Tsunamis, Furacões, Tornados e outros cataclismos naturais, sempre ocorreram. Não se trata do fim dos tempos. No parecer de Paulo, o apóstolo, a criação geme como se estivesse com dores de parto. Poderíamos dizer que tais terremotos são como contrações de uma natureza prenha, prestes a dar a luz. Uma nova terra está a caminho. Os geólogos sabem disso. Nosso planeta está passando por uma reconfiguração, um reajuste, que abarca todo seu ecossistema. As placas tectônicas estão se ajustando, e isso tem seus efeitos colaterais. À medida que se aproxima a hora do parto, as contrações tendem a ficar mais intensas e freqüentes.

Terremotos também não têm nada a ver com pactos que tenham sido feitos com forças espirituais. Gostaria de saber o que aqueles pregadores que creditaram o terremoto do Haiti a um pacto entre seus ancestrais e o diabo diriam sobre este sismo que abalou o Chile. Seria também devido a algum pacto demoníaco? Acho que seu diagnóstico será outro, e sabe por que? Porque a população chilena é, em sua maioria, branca, de ascendência européia, bem diferente da população haitiana.

Via: Genizah